segunda-feira, 7 de novembro de 2016

CONVOCAÇÃO DA AGE DA APAC

CONVOCAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E AMIGOS DO CONDADO DE MARICÁ - APAC

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DIA 15/11/2016

Estamos convocando todas(os) as(os) filiadas(os) da APAC para deliberar a seguinte pauta:

1 – Renúncia da atual Diretoria Executiva da APAC;
2 – Eleição de uma nova Diretoria Executiva e eleição de Conselho Fiscal e;
3 – Encerramento das atividades da APAC.

Horário: 14:00h primeira chamada e 14:30h segunda chamada
Local: Centro Comunitário
            Rua 20, quadra 24
            Condado de Maricá – Maricá -  RJ


Casemiro Eugênio Munhoz
Presidente


CONVOCAÇÃO DA APAC

CONVOCAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E AMIGOS DO CONDADO DE MARICÁ - APAC

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DIA 15/11/2016

Estamos convocando todas(os) as(os) filiadas(os) da APAC para deliberar a seguinte pauta:

1 – Prestação de Contas do período 03/2016 a 10/2016; e
2 – Fechamento da portaria.

Horário: 10:00h primeira chamada e 10:30h segunda chamada
Local: Centro Comunitário
            Rua 20, quadra 24
            Condado de Maricá – Maricá -  RJ


Casemiro Eugênio Munhoz
Presidente


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CONVICÇÃO SEM PROVA.


Convicção sem prova vem de Harvard

E mesmo assim Moro condenará rápido e sumariamente
publicado 18/09/2016
Moro Matadouro.jpg
Conversa Afiada republica do Nassif excelente texto de Gilberto Miranda Junior:
O argumento ontológico abdutivo de Dallagnol
O termo “ontológico” atribuído ao argumento sobre a existência de Deus foi cunhado por Kant, que entendia ontologia como uma filosofia transcendental à priori, ou seja, aquela que dispensa a experiência sensível ou empírica para definir o próprio saber. Anselmo de Canterbury (santo católico que viveu entre 1033 a 1109) possui o argumento ontológico mais famoso, estudado e comentado ao longo dos tempos. Anselmo parte da premissa (mesmo que não fique tão evidente em seu texto original apresentado nos capítulos II e III de seu “Proslogium”, escrito em 1078) de que a existência é superior a inexistência. Desse ponto, segundo sua definição de Deus (como o SER mais perfeito e superior do universo), conclui que Ele tem, necessariamente (uma necessidade lógica), de existir. Uma lógica impecável, obviamente: se seres existentes são superiores a seres inexistentes, e se Deus é o ser superior a todos, logo ele necessariamente tem de existir. Não aceitar essa conclusão é incorrer em contradição.
Todo o problema desse tipo de argumento centra-se no fato de se usar aquilo que se quer concluir como premissa. Para que Deus seja visto como superior a todos os seres, é preciso já admitir sua existência, para depois afirma-la como conclusão. Esse tipo de argumento funciona como um jogo de cartas marcadas, onde se manipula com uma marca a carta que precisa ser encontrada no final para se ganhar o jogo. No limite, é um raciocínio capcioso, uma empulhação, uma desonestidade intelectual. Isso não significa que Deus não exista. Significa apenas que as razões dadas para sua existência, nesse caso, não são suficientes.
Nota-se que em geral, todo raciocínio de cunho religioso carrega essa distinção argumentativa. Primeiro dispensa-se a necessidade de qualquer demonstração empírica do que se quer demonstrar. Em seguida, munidos de uma premissa que já pressupõe a conclusão a que se quer chegar, declara-se a conclusão como se o fato dela não ter sido diretamente mencionada nas premissas, fosse algo novo e necessariamente lógico. Podemos, ao ouvir, ficar com uma sensação incômoda de que fomos enganados, mas se caso a conclusão for ao encontro do que já cremos, essa sensação é logo abafada e passamos a reproduzir a forma de pensar sem maiores problemas.
Pensadores como Descartes, Spinoza e Leibniz fizeram variações do argumento ontológico, porém a estrutura do raciocínio sempre foi a mesma. Descartes em suas Meditações Metafísicas dedicou-se a esse tema e tentou provar a necessidade da existência de Deus para que faça sentido a própria existência do mundo externo ao nosso pensamento. Em resumo: se é possível imaginar um ser perfeito em todos os sentidos e que, na perfeição, a existência é um atributo lógico, então Deus, que é perfeito em todos os sentidos, necessariamente, existe.
Talvez não pelo fato de ser membro da Igreja Batista (embora esse fato possa ter influenciado), o promotor Deltan Dallagnol usa do mesmo tipo de raciocínio para desenvolver a acusação contra Lula. No entanto, olhando seu Currículo Lattes, constatamos que o mesmo se especializou na Harvard Law School em um curso chamado “The Best Explanation of Circumstantial Evidence”. Ou seja, sua especialidade parece ser a de determinar a melhor explicação possível para evidências circunstanciais. Ao lermos a peça acusatória fica claro que, se usada sua expertise acadêmica naquilo que apresentou na denúncia, podemos concluir que, para o promotor, a melhor explicação para um conjunto de evidências circunstanciais será amealhar aquelas que possam confirmar uma crença anterior na culpa de alguém. Isso é problemático demais e equivale a usar um argumento ontológico para a existência da culpa.
No ano em que cursou Harvard, Dallagnol apresentou um projeto de pesquisa sobre “Melhor explicação da prova indiciária”, com ênfase em provas indiretas e diretas através das “lógicas que guiam o raciocínio probatório”. No curso que fez e no projeto de pesquisa que apresentou há estudos sobre dedução, indução, analogia e inferência para a melhor explicação (chamada IME, mas conhecida também por abdução). No projeto ele conclui que “a prova, inclusive a circunstancial, é melhor compreendida a partir de óculos abdutivos, isto é, via argumentos guiados pela inferência para a melhor explicação”. Mas a questão que se abre é até que ponto a compreensão de uma prova circunstancial lhe daria materialidade para uma condenação?
O pensamento abdutivo que foi clarificado por Charles Peirce se constitui a essência de seu pragmatismo. Hoje, compõe um dos três tipos de raciocínio lógico para o estabelecimento de hipóteses científicas junto com o raciocínio dedutivo e o indutivo. No entanto seu uso tem elementos característicos. Enquanto o pensamento dedutivo infere casos particulares a partir de um todo conhecido e o pensamento indutivo infere um todo a partir da generalização de casos particulares conhecidos, Peirce considera a abdução como um juízo intuitivo que serve como primeiro estágio de toda investigação científica. Ou seja, a abdução vai reunir elementos novos que podem, hipoteticamente, ser a explicação para um fenômeno, de forma que essa ligação possa ser submetida à indução ou dedução como forma de especificação causal do fenômeno. Cientificamente, no entanto, todo esse aparato racional só será validado a partir da corroboração empírica das hipóteses. O circunstancial deixa margem para dúvidas e, no caso de dúvidas, a vantagem sempre é do réu, conforme reza os princípios do direito.
Ao se dispensar a necessidade de corroboração material ou empírica e transformar a hipótese abdutiva como a essência do fenômeno, Dallagnol propõe que aceitemos algo como um argumento ontológico abdutivo, por mais que isso encerre uma clara contradição entre termos. Ele quer nos fazer crer que todo o esquema de corrupção na Petrobrás, necessariamente, precisaria ter um chefe maior, e se Lula era o presidente à época e pode ser visto como um elemento comum entre os envolvidos com o esquema (por favor, esqueça aquele Power Point), logo Lula, necessariamente, é o chefe maior do Petrolão.
Curiosamente, porém, Lula não é acusado por esse suposto crime, embora tenha sido demonstrado por argumento ontológico que o crime não existiria sem Lula. Porém, com base nele, o nosso ilustre promotor chega à conclusão que o tríplex no Guarujá, sendo da OAS e despertando em 2014 o interesse de compra de Lula, então se trata de um bem doado ilicitamente fruto da corrupção. Não importa que não haja prova material dessa afirmação. Importa é que ela é logicamente necessária para se confirmar a metafísica que dá condições para que a realidade atenda os desejos do procurador. O fato de não haver como provar a propriedade do bem atribuída ao acusado, para o promotor, se constitui em prova de que houve a intenção de escondê-la. Carl Sagan estaria se revirando ao túmulo por ver deturpada sua famosa frase: “ausência de evidências não significa evidência da ausência”.
Se o envolvimento de Lula no Petrolão só é atribuível a partir de um argumento ontológico que insere a conclusão nas premissas, e se a ligação de Lula com o tríplex, a partir desse argumento base, é fruto de um raciocínio abdutivo, ainda estamos diante de uma hipótese a ser corroborada materialmente. Jamais seria considerado fato em qualquer pesquisa científica ou pensamento epistemológico, mas no direito brasileiro é. Nossa análise, obviamente, centra-se na argumentação do promotor e não na pertinência jurídica da peça.
O grande problema de tudo o que foi apresentado é que no âmbito jurídico é o Juiz quem decidirá qual tipo de instrumento probatório é mais conveniente para ele, de acordo com suas convicções. Não há, na Lei brasileira, hierarquia de provas. Distinto do direito em outros países, a materialidade da prova não é, necessariamente, superior a uma abdução, pois é o juiz quem decide que prova acatar. Mesmo com a obrigatoriedade de justificar sua escolha, a ausência de provas materiais sobre um fato não tira a capacidade probatória de uma abdução, mesmo que ela seja baseada em um argumento ontológico, como nesse caso.
Embora os promotores não tenham dito na mesma sentença a frase que tem sido fruto de diversos memes na internet (“Não tenho provas, mas tenho convicção”), ela reflete mesmo o que está em jogo. A confissão de ausência de prova cabal e a convicção inabalável na versão construída dos fatos foram ditas ao longo do discurso da promotoria. A questão a ser respondida é se essa convicção foi construída a partir do raciocínio abdutivo (inferência da melhor explicação — IME) ou se o raciocínio abdutivo foi construído a partir de uma convicção já existente. A resposta está no flagrante uso da falácia embutida no argumento ontológico, onde, necessariamente, a conclusão faz parte das premissas, gerando uma tautologia disfarçada.
Essa brecha para meras convicções em nossas Leis nos deixa à mercê de elementos ideológicos e políticos nos julgamentos, ou seja, à mercê da subjetividade de alguém cujas motivações estão ocultas, embora no caso de Sérgio Moro, estejam mais do que reveladas. A crescente politização do pensamento religioso não está apenas em projetos como o Escola Sem Partido, mas está presente maciçamente no Congresso e em nosso Judiciário. Laico, nosso estado apenas é no papel. O próprio sistema que molda e sequestra nossas instituições a seu favor tem como elemento substancial a ética protestante, como nos denunciou Max Weber já há mais de 150 anos.
Portanto, podem esperar, apesar do Power Point tosco e da mera convicção dos procuradores, que não só a acusação contra Lula seja aceita, como sua condenação após rápido julgamento. As cartas estão marcadas desde há muito, independente de sua culpa, o que jamais deixará de ser uma possibilidade concreta.
Em tempo: Harvard é onde também o Juiz Moro bebeu saber - PHA

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

CAMPANHA DO PETRÓLEEO

Defesa da Petrobrás e do nosso petróleo

A luta petroleira já recomeçou!

Surgente 1401 de 26/08/16 – Sindipetro-RJ
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A greve da BR de cinco dias contra a venda da empresa, em defesa dos campos maduro, a de advertência de 24 horas da FUP e FNP no dia 16 deflagraram o processo de luta dos petroleiros. Vamos protocolar a pauta histórica no dia 26, vamos disponibilizá-la em nossos sites e vamos realizar assembleias até o dia 15/9 para aprovar a pauta e delegar a FNP para negociar em nosso nome dos nossos sindicatos.

A resistência da categoria ao PIDV, que a direção da Petrobrás esperava uma adesão de 12 mil, até agora só atingiu 7 mil. Fora os aposentáveis, que achamos razoável aderirem, para os novos funcionários consideramos um tragédia ou suicídio. Na era FHC, aconteceu o mesmo incentivo: a demissão ‘voluntária’. 99% dos que aderiram ou foram forçados, se arrependeram. Estão até hoje organizados nos sindicatos tentando sem sucesso o retorno. 

O cenário econômico de hoje é o mesmo na época dos tucanos, os concursos públicos vão ficar cada vez mais raro. O terror aplicado aos trabalhadores no governo de FHC, que forçou as adesões  é o mesmo no governo golpista Temer. Companheiro, caso você tenha se inscrito ao PIDV desista!

Se tem um setor viável no país é o do petróleo que através do nosso trabalho garante a autossuficiência de petróleo no mínimo nos próximos 50 anos. O fato é que a Petrobrás com os impostos que arrecada garantiram até hoje 80% das obras do país, que têm gerado milhões de empregos diretos e indiretos. 

Existem boatos na base de que a empresa estaria disposta até a fazer concessões a categoria nas negociações para nos afastar da luta principal: a defesa da Petrobrás e do nosso petróleo, barrando a venda de ativos e a flexibilização do pré-sal. Se o cala boca se concretizar, estaremos entregando nossos empregos. Foi assim nas empresas privatizadas. Nossos inimigos querem transformar nossa empresa em simples exportadora de petróleo cru. Para tanto, o efetivo está inflado.

Lutaremos para que nenhum direito nosso seja retirado ou diminuído. Além de combater a venda de ativos, devemos priorizar neste instante a luta contra a flexibilização da lei vigente para a extração do pré-sal e, igualmente, exigir a continuação da construção das refinarias do Maranhão e Ceará, para alcançarmos a autossuficiência no refino e pararmos de importar gasolina e diesel. Temos que construir o braço petroquímico do Comperj, setor mais lucrativo do petróleo.

O ataque à Petrobrás e aos petroleiros é o maior da História. Pedro Parente é um cavalo de aluguel das multinacionais estrangeiras, além de conhecido vendilhão do País e por sua incapacidade enquanto ministro do Apagão da Era FHC. Precisa ser derrotado. Derrotamos Phillipe Reischstul, Francisco Gros, Bendine... Sabemos fazê-lo.

Para a categoria, não existe zona de conforto: se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come. SE UNIR, O BICHO FOGE!      
Fora Parente! Fora Temer!

FALA CANCELLA

Por que os golpistas querem tirar Dilma e cassar Lula

Por Emanuel Cancella e Francisco Soriano
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Alias, o juiz da Globo e do PSDB, Sergio Moro chefe da Lava Jato já indiciou Lula, hoje, sexta,26 (2).

Deus me livre da volta de Lula em 2018. Esse cara colocou, pela primeira vez, uma mulher no governo.
Ele não entendeu que no Brasil a mulher é a rainha do lar e na versão 2016 tem que ser: bela, recatada e do lar. Ficou claro na gravação do ex presidente da Transpetro preso, Sergio Machado as palavras do ex ministro afastado do governo Temer, Romero Juca de que Dilma tinha que ser cassada por que ela não interferia nas investigações da PF (1).  Juca e toda corja de políticos corruptos tem que tirar Dilma para eles continuarem roubado.
Lula colocou pela primeira vez um negro para presidir o STF. Para a elite brasileira, lugar de negro ainda é na senzala.
Lula trouxe a Copa do mundo e as olimpíadas para o Brasil coisa, que os outros governantes do país não conseguiram.
Este atrevido ainda criou o Bolsa Esporte que ensejou a maioria das medalhas brasileiras nas olimpíadas ao país.
Com sua gestão, o Brasil foi retirado do mapa da fome da ONU. 36 milhões de brasileiros saíram da miséria.

Na Petrobrás, Lula desfez o desmonte da companhia arquitetado pelo governo de FHC.  Retirou nossa maior empresa a ameaça de privatização, elevando o número de trabalhadores concursados de 33 mil para 85 mil. Retomou a indústria naval e o país voltou a construir navios e plataformas. Em seu governo a companhia desenvolveu tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal que garante nossa auto-suficiência em petróleo nos próximos 50 anos.

A Petrobrás, com os impostos que paga, financia 80% das obras do PAC no país responsável pela geração de milhões de empregos diretos e indiretos. Os royalties do pré-sal que no primeiro trimestre de 2016 arrecadaram R$ 1,9 BI, sendo 75% para educação e 25% para saúde, vão vigorar no mínimo nos próximos 50 anos.

Todas essas conquistas estão ameaçadas porque, mesmo rejeitado pelo povo nas urnas, o PSDB está de volta no governo golpista de Michel Temer. Eles querem entregar o pré-sal. Vide a PLS 4567/16, de autoria do tucano José Serra, aprovada no Senado Federal, que agora vai a votação no Congresso Nacional.
 A Globo é a principal apoiadora do Golpe e está por trás da entrega do nosso petróleo. A Globo, na tentativa da privatização da Petrobrás no governo de FHC, comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajás, agora tenta passar para a sociedade que todos os petroleiros são corruptos. Enfatizou em seu editorial de dezembro de 2015: o pré-sal pode ser patrimônio inútil. Próprio de quem desdenha para querer comprar.
No governo de FHC, através de uma greve de 32 dias, os petroleiros, com apoio da sociedade, barrou a privatização da Petrobrás.  Agora novamente, através do ex-ministro (do apagão) de FHC, Pedro Parente nomeado presidente desta grande empresa, a Petrobrás e o pré-sal estão ameaçados.
E os Petroleiros entoam trecho do nosso Hino: ‘...Verás quem um filho seu não foge a luta’...

É pelo “Conjunto da Obra” que eles querem afastar Dilma do governo e impedir Lula de ser candidato em 2018. Alias, o juiz da Globo e do PSDB, Sergio Moro chefe da Lava Jato já indiciou Lula, hoje, sexta,26 (2).

Lula quando assumiu o governo em 2003 não só desmontou o estrago que FHC fez no país e na Petrobrás como teve a petulância de trazer de volta os 30% da refinaria do Sul, a Refap o único ativo da Petrobrás que FHC tinha vendido.

Os golpistas querem tirar Dilma para suspender a investigação da PF e tem medo de Lula voltar em 2018 e como já fez, desfazer toda a safadeza que eles estão fazendo! 

Autor: Francisco Soriano, diretor do Sindipetro-RJ e autor do livro: A Grande Partida: Anos de Chumbo e Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)

(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2016 
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300              

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

E NINGUÉM LEVA SERRA A SÉRIO.

Por que ninguém leva o Cerra a sério

Assessores sairam do Carandiru e do Daniel Dantas!
publicado 28/08/2016
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Conversa Afiada reproduz analise de um diplomata:
Por que Serra é motivo de chacota internacional?

Ao xingar a OEA, chamando a organização de idiota, mostrou que o idiota é ele.

A interface da OEA com o governo brasileiro é a embaixada em Washington e o Itamaraty. Qualquer comunicado da OEA ao governo segue esse canal. Se a resposta cabia ao Congresso, quem tinha de encaminhar o documento aos parlamentares era o governo interino. A OEA não podia mandar o documento diretamente ao Congresso.

Em qualquer país do mundo, por mais desimportante que seja, o manual básico da diplomacia diz que a primeira regra é não brigar com os vizinhos. E isto é o que Serra está fazendo.

Ele não faz despachos com as chefias do Itamaraty. Despacha com uma patotinha, muitos com cargos de DAS que levou para a chancelaria. Nunca houve isso na história do Itamaraty: ele arrumou 8 DAS para pessoas dele. Aparelhou o Itamaraty. Só que, antes, no inicio do governo interino golpista, form extintos 47 cargos DAS da estrutura do Itamaraty que eram usados pelo corpo diplomático.

Transformou o escritório do Itamaraty em São Paulo em escritório político dele. Os diplomatas estão em Pânico- a imagem do Itamaraty está sendo desconstruída. Os que bateram panela estão quietinhos. Bem feito.
Em tempo, na Fel-lha:
ASSESSORES RÉUS

Dois assessores nomeados em agosto para a equipe de Serra foram citados em investigações anteriormente.

Hideo Augusto Dendini, policial militar, foi um dos réus no Massacre do Carandiru, operação da PM que matou 111 presos em São Paulo em 1992. Ele e mais 18 policiais foram acusados de lesão corporal grave contra o detento Edson Xavier dos Santos, ferido na operação.

O processo contra Dendini foi extinto em 2010 porque o crime prescreveu.

Já o secretário Luiz Paulo Arcanjo foi citado pela PF na Operação Satiagraha, que investigou o banqueiro Daniel Dantas por supostos crimes financeiros e pagamento de propina a autoridades.

De acordo com investigação da PF revelada pela revista "Época" em 2011, Arcanjo teria recebido e-mails de um operador de Daniel Dantas, Roberto Amaral, com cobranças de favores políticos.

Na ocasião, o assessor, que já trabalhava para Serra, negou ter contato com Amaral. Ele nunca foi indiciado.

A GRANDE FARSA.

Tudo não passa de uma farsa processual!

Fabretti e a Inquisição fantasiada de tribunal de juri
publicado 28/08/2016
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Reprodução: Facebook
Conversa Afiada reproduz afiada reflexão de Humberto Barrionuevo Fabretti, em seu Facebook:
Apenas uma ilação de alguém que gosta de processo penal: no impeachment, como muitos disseram, há um rito parecido com o do júri. O julgamento é político e também jurídico, pois há a necessidade de se declarar ao final se a maioria entende se houve ou não crime. Sendo assim, a parte jurídica do procedimento é de natureza penal.

Se os senadores são os juízes/jurados, não parece óbvio que todos que fossem votar devessem ser obrigados a ficar integralmente no plenário e ouvir toda a instrução processual desde as testemunhas até o interrogatório final e as alegações finais da acusação e da defesa?

Das duas uma: ou faz-se um processo de verdade e após a produção das provas frente aos juízes estes emitem seu julgamento; ou tudo não passa de uma farsa processual na qual as provas não interessam e cada julgador decide com base em sua opinião sobre a pessoa a ser julgada e não pelos fatos de que é acusada.

Da forma como está sendo conduzido, tal julgamento lembra bastante os realizados pelos tribunais da inquisição, nos quais o acusado era desafiado a provar sua inocência submetendo-se a uma prova de fogo: se fosse inocente, Deus o ajudaria a suportar a dor e o acusado manteria sua versão; porém, se fosse culpado, Deus não interviria para amainar a dor do acusado e este terminaria por confessar o crime, provando-se assim sua culpa.

UM TIRO NOS MAIS JOVENS..



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Golpe é um tiro no peito dos jovens

Dos desempregados, 4,8 milhões têm até 24 anos
publicado 28/08/2016
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Reprodução: Revista Fórum
Do blog do Vagner Freitas, presidente nacional da CUT:
Não é hora de desalento, é hora de luta. Amanhã, todos nas ruas no Dia Nacional de Mobilização e de Luta por Emprego e Direitos!

Na semana em que os senadores decidem o destino do país – ou volta Dilma e teremos uma esperança ou fica Temer e será o caos – descobrimos que além do desespero e desalento dos chefes de família, o desemprego está roubando o futuro dos jovens. Dos 11,5 milhões de brasileiros e brasileiras desempregados no país, 42% (4,8 milhões) são jovens de até 24 anos.

Na maioria dos casos, são estudantes que ainda não têm sua própria família para sustentar, mas contribuem em casa para ajudar os pais a pagar as contas e investem o que sobra no futuro, pagando uma faculdade, um curso de inglês, de informática ou uma pós-graduação que lhes garanta mais oportunidades no mercado de trabalho. Com o desemprego – deles e, em alguns casos dos pais e mães – muitos abandonam esses sonhos e, na maioria dos casos, têm o futuro comprometido para sempre porque precisam fazer bicos para ajudar no orçamento familiar comprometido com a tragédia que a falta de um emprego decente provoca nos lares brasileiros.

A pesquisa PNAD-IBGE constatou que só últimos três meses mais 500 mil trabalhadores perderam seus empregos. Os mais atingidos são os jovens com idades entre 14 e 17 anos – 38,7% dos demitidos em todo o Brasil. Na Região Sudeste a situação é mais dramática ainda, a taxa ente os jovens sobe para estratosféricos 45%. E mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos, a taxa de desempregados está acima da média nacional, 24,5%.

O mais preocupante é que a situação tende a piorar. Os golpistas não tęm a menor precaução com o desemprego, muito pelo contrário, eles até defendem o aumento do desemprego (aqui) , pelo que dizem, como forma de controlar a inflação.

A luta por um governo trabalhista com os olhos voltados para a social, para as necessidades mais básicas da sociedade como comer, ter onde morar e estudar se torna a cada dia mais essencial.

Por isso, conclamo a todos e a todas para o Dia Nacional de Mobilização e Luta pela Democracia, Contra o Golpe, em Defesa do Emprego e dos Direitos Sociais e Trabalhistas. Eu estarei em Brasília, a partir das 8h da manhã recebendo a presidenta Dilma no Senado. Em várias cidades haverá atos o dia inteiro. Participe! Luta por seus direitos!

EM GRAMADO É FORA TEMER...

No Festival de Gramado: "Fora Temer!"

Sônia Braga: “Nunca é suficiente repetir que é golpe”
publicado 28/08/2016
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Créditos: Victor Juca/Divulgação
“Nunca é suficiente repetir que é golpe. Ter criado esse precedente foi um crime”, disse a atriz Sonia Braga durante a abertura do Festival de Cinema de Gramado (RS) na última sexta-feira (26).

Sonia é a protagonista do filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, que abriu o festival. A sua fala iniciou uma grande manifestação do público aos gritos de “Fora, Temer!”.

O ministro interino da Cultura, Marcelo Calero, estava presente e foi chamado de golpista pela plateia.

O elenco de “Aquarius” já havia participado de um protesto no Festival de Cannes (França) contra o golpe a presidenta Dilma Rousseff.

A equipe do filme brasileiro, com o diretor Kléber Mendonça Filho e os atores Humberto Carrão e Maeve Jinkings à frente, exibiram cartazes em inglês e francês no topo da escadaria que leva ao Palácio dos Festivais denunciando o golpe articulado por Michel Temer.


Créditos: L’équipe d’Aquarius M. Petit/FDC

O QUE O LE MONDE DIZ..


Le Monde: se esse não é um golpe de Estado, é no mínimo uma farsa


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Editorial do jornal francês Le Monde, publicado nesta sexta-feira (26) e traduzido pelo UOL:
Se esse não é um golpe de Estado, é no mínimo uma farsa. E as verdadeiras vítimas dessa tragicomédia política infelizmente são os brasileiros.”
Dilma Rousseff, a primeira presidente mulher do Brasil, está vivendo seus últimos dias no comando do Estado. Praticamente não há mais dúvidas sobre o resultado do julgamento de sua destituição, iniciado na quinta-feira (25) no Senado. A menos que aconteça uma reviravolta, a sucessora do adorado presidente Lula (2003-2010), que foi afastada do cargo em maio, será tirada definitivamente do poder no dia 30 ou 31 de agosto.
Dilma Rousseff cometeu erros políticos, econômicos e estratégicos. Mas sua expulsão, motivada por peripécias contábeis às quais ela recorreu bem como muitos outros presidentes, não ficará para a posteridade como um episódio glorioso da jovem democracia brasileira.
Para descrever o processo em andamento, seus partidários dizem que esse foi um “crime perfeito”. O impeachment, previsto pela Constituição brasileira, tem toda a roupagem da legitimidade. De fato, ninguém veio tirar Dilma Rousseff, reeleita em 2014, usando baionetas. A própria ex-guerrilheira usou de todos os recursos legais para se defender, em vão.
Impopular e desajeitada, Dilma Rousseff acredita estar sendo vítima de um “golpe de Estado” fomentado por seus adversários, pela mídia, e em especial pela rede Globo de televisão, que atende a uma elite econômica preocupada em preservar seus interesses supostamente ameaçados pela sede de igualitarismo de seu partido, o Partido dos Trabalhadores (PT).
Essa guerra de poder aconteceu tendo como pano de fundo uma revolta social. Após os “anos felizes” de prosperidade econômica, de avanços sociais e de recuo da pobreza durante os dois mandatos de Lula, em 2013 veio o tempo das reivindicações da população. O acesso ao consumo, a organização da Copa do Mundo e das Olimpíadas não conseguiam mais satisfazer o “povo”, que queria mais do que “pão e circo”. Ele queria escolas, hospitais e uma polícia confiável.
O escândalo de corrupção em grande escala ligado ao grupo petroleiro Petrobras foi a gota d’água para um país maltratado por uma crise econômica sem precedentes. Profundamente angustiados, parte dos brasileiros fizeram do juiz Sérgio Moro, encarregado da operação “Lava Jato”, seu herói, e da presidente sua inimiga número um.
A ironia quis que a corrupção fizesse milhões de brasileiros saírem para as ruas nos últimos meses, mas que não fosse ela a causa da queda de Dilma Rousseff. Pior: os próprios arquitetos de sua derrocada não são santos.
O homem que deu início ao processo de impeachment, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, é acusado de corrupção e de lavagem de dinheiro. A presidente do Brasil está sendo julgada por um Senado que tem um terço de seus representantes, segundo o site Congresso em Foco, como alvos de processos criminais. Ela será substituída por seu vice-presidente, Michel Temer, embora este seja considerado inelegível durante oito anos por ter ultrapassado o limite permitido de doações de campanha.
O braço direito de Temer, Romero Jucá, ex-ministro do Planejamento do governo interino, foi desmascarado em maio por uma escuta telefônica feita em março na qual ele defendia explicitamente uma “mudança de governo” para barrar a operação “Lava Jato”.
Se esse não é um golpe de Estado, é no mínimo uma farsa. E as verdadeiras vítimas dessa tragicomédia política infelizmente são os brasileiros.