sábado, 29 de agosto de 2015

SEMPRE O PIG...

Nassif, PHA
e o 1º Poder (da Globo)

Como o Governo militar tirou os americanos da sociedade com a Globo.


Conversa Afiada reproduz trechos de uma entrevista que Luis Nassif fez com Paulo Henrique Amorim sobre o “O Quarto Poder – uma outra história”.

O papel da TV Excelsior.

O padrão Boni de qualidade.

Repórter sem voz não entrava no jn – e tinha que ter mais de 40 anos…

Caco Barcelos é um cânone.

Bial e Fátima, não.

Collor não ia comer pela mão do Roberto Marinho.

Como caiu um diretor de jornalismo da Globo, Alberico de Souza Cruz – pai e filho da edição do jornal nacional com o debate Collor vs Lula: ele se achou forte demais !


Veja também:

OS CINCO MAIS DANINHOS: MINO E LIRIO COM PHA


O QUARTO PODER: ROBERTO MARINHO GOVERNOU O BRASIL



LULA DE NOVO...

Lula: enquanto eu tiver
fôlego, tucanos não voltam

“Eles vão ter que aprender voar primeiro para depois voltar à Presidência”, afirmou o Presidente em BH

Lula: tucanos vão ter que esperar 2018


Em Belo Horizonte para participar de evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o Presidente Lula discursou para movimentos sociais e criticou parte da oposição que, em sua opinião, não aceitou a derrota da eleição presidencial de 2014, que reelegeu Dilma Rousseff. Em sua fala, o petista ainda reafirmou que não deixará o PSDB voltar ao poder.

“Eu perdi três eleições e eu ia, como dizia o Brizola, lamber as feridas. Eu respeitava os resultados. É um direito de vocês não concordarem com o nosso Governo, vocês cobrarem e vocês protestarem. Mas têm que esperar 2018. Têm que aprender esperar e fazer as coisas certas. Eu jamais vou dizer que sou candidato, mas não digo que não sou. Eu só quero que saibam o seguinte: enquanto eu tiver fôlego para percorrer o país, os tucanos vão ter que aprender a voar primeiro para depois voltar à Presidência. Deixem a Dilma governar e trabalhar”, disse o Presidente nesta sexta-feira (28) no  12º Congresso Estadual da central sindical, que completa 32 anos.

No evento, Lula enalteceu os programas sociais que o partido criou e ironizou as manifestações contra o PT e a Presidenta Dilma Rousseff.

“ [Antes], nós protestávamos porque queríamos mais educação. Eles protestam hoje porque conseguimos fazer com que o filho de um pedreiro virasse engenheiro e a filha da empregada virasse médica. Nós protestávamos porque eles não sabiam governar. Só governavam para um terço desse país. E nós governamos para 100% da população. A única diferença entre nós e eles é que nós protestávamos para conquistar e eles protestam contra as conquistas”, reforçou Lula na capital mineira.

E continuou: “Eu fiz oposição por muito tempo e nunca tive coragem de falar um palavrão contra ninguém. Não é a escola que dá educação para as pessoas. Tem gente que estudou demais e fala palavrão para a Presidenta. São eles, filhinhos de papai, que não se conformam com a ascensão social que aconteceu neste país”, opinou.

Leia outros trechos do discurso:

Apoio à Dilma:

É importante que a gente não perca de vista que estamos vivemos uma crise no mundo. A gente não pode jogar a culpa só nos outros, mas temos que ter claro: podemos discordar do nosso Governo, porém, ele é nosso Governo. Mexeu com ela, mexeu conosco e com o povo brasileiro.

A Dilma tem clareza de quem votou nela. 

Ô, Dilma, a CUT não concorda com tudo o que você fez, mas a CUT sabe o que você fez pelo país.

A gente tem o direito de discordar e cobrar, mas eles[ a oposição]  são muito pior do que nós. 

Em apenas 12 anos, a Dilma e eu fizemos 18 universidades e 455 escolas técnicas.

Provamos que o povo mais humilde precisava de oportunidade. 

Lava-Jato:


A gente que quer prenda qualquer um que roubou, mas não pode punir o trabalhador.

Petrobras é motivo de orgulho e todo mundo sabe que eles tentaram vender a empresa.

Esse ato em defesa da Petrobras é extraordinário.

Democracia:

Democracia é uma sociedade em movimento. Não queremos um pacto de silêncio. O que não aceitamos é que essas pessoas não tenham aprendido nada comigo.


Alisson Matos
, editor do Conversa Afiada



Leia também:

LULA PROCESSA A GLOBO


SE FOR PRECISO, LULA ENTRA NA DISPUTA

BANDA LARGA: NOVOS 56 MILHÕES DE ACESSO.

Brasil ativou 56 milhões de acessos banda larga em um ano

Escrito por: Redação
Fonte: Tele.síntese

Modalidade móvel é responsável pela maioria dos acessos, com 38% de crescimento em relação a julho de 2014

O Brasil fechou o mês de julho com 221,3 milhões de acessos em banda larga, o que representou um crescimento de 34% frente a julho de 2014. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), em doze meses, 56 milhões de novos acessos foram ativados, ao ritmo de duas novas conexões por segundo.
 
A banda larga móvel, pelas redes de 3G e 4G, liderou a expansão dos acessos à internet, chegando em julho a 196,4 milhões de conexões, com 38% de crescimento em relação a julho de 2014. A banda larga pela tecnologia de quarta geração (4G) fechou julho com 14,7 milhões de acessos.
 
Na banda larga fixa, os acessos somaram 24,9 milhões em julho. Desse total, 1,6 milhão de conexões foram ativadas no período de doze meses, com crescimento de 6,7%. A rede fixa chega a 100% das cidades. A expansão também se deu na cobertura das redes de banda larga móvel, ativada em 474 novos municípios, no período de doze meses. Ao todo, as redes de terceira geração estão instaladas em 4.230 municípios, onde moram 94% dos brasileiros. O 4G já chega a 189 cidades, que concentram 46% da população brasileira. (Com assessoria de imprensa)

VIDA LONGA PARA A CUT...

Há 32 anos nascia a Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Escrito por: Isaias Dalle e Igor Carvalho
Fonte: CUT

Fundada em meio à efervescência da luta por democracia, a entidade foi protagonista na queda da ditadura militar

Neste 28 de agosto de 2015, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) completa 32 anos. Fundada em meio à efervescência da luta por democracia, a entidade foi protagonista na queda da ditadura militar, com milhares de trabalhadores organizados indo às ruas contra o governo.
 
Foi durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em São Bernardo do Campo, em São Paulo, que a CUT foi criada. Intensas discussões marcaram a formação da primeira Executiva, que culminou com a nomeação do metalúrgico Jair Meneguelli como primeiro presidente da Central.
 
A CUT se consagrou como a grande representante da classe trabalhadora brasileira, tornando-se a maior central do Brasil e da América Latina e a quinta do mundo. Com quase quatro mil entidades filiadas, a CUT representa mais de 24 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o País.
 
Durante seus 32 anos, a CUT teve seis presidentes, à frente de inúmeras conquistas à classe trabalhadora brasileira. Confira agora, por período, os principais avanços capitaneados pela Central:
 
Jair Meneguelli (1983-1994)
 
Uma recessão econômica, aliada ao desemprego profundo, eram os maiores desafios da classe trabalhadora nos idos de 1983. Delfim Netto e o presidente à época, o militar João Batista Figueiredo, insistiam no curvar de cabeças ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que ditava as regras no Brasil.
 
No dia 6 de julho de 1983, os petroleiros organizaram um dia de paralisação contra os rumos da economia, a submissão ao FMI e por garantias de direitos à classe trabalhadora. Em resposta, o regime militar interviu em diversos sindicatos, destituindo suas diretorias e entregando a administração das entidades para representantes dos patrões.
 
Até mesmo sindicatos que prestaram solidariedade aos petroleiros, como os metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, foram alvos de ataques dos militares e intervenções.
 
A Comissão Nacional Pró-CUT foi protagonista na construção da greve geral do dia 21 de julho de 1983, que parou o País. Ao todo, mais de dois milhões de trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços.
 
A greve geral sedimentou o caminho e trouxe força política para a criação da CUT, pouco mais de um mês depois. Desde o princípio, a Central demonstrava seu compromisso com a classe trabalhadora, organizada a partir da base e consolidando um sindicalismo classista.
 
Vicentinho (1994-2000)
 
Eleito presidente da CUT em 1993, o então metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, foi responsável por comandar a Central durante a ascensão do sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao poder. Com o tucano, veio também o avanço do neoliberalismo, que intensificou o desemprego, com políticas favoráveis aos empresários e cumprindo a cartilha do FMI.
 
Em 1997, Fernando Henrique Cardoso se isolava na política nacional, entregando o País às multinacionais, por meio de privatizações, que seguem mal explicadas até os dias de hoje, e cumprindo as metas estabelecidas pelo FMI. Foi quando a CUT encabeçou o “Fórum Nacional de Lutas”, que uniu diversos movimentos sindical e sociais.
 
Na pauta, a defesa pela retomada dos empregos, a redução da jornada de trabalho, aumento de salários, reforma agrária, o fim das privatizações, auditoria nas empresas já privatizadas e a suspensão do pagamento da dívida externa.
 
João Felício (2000-2003) e (2005-2006)
 
Ainda na esteira do neoliberalismo promovido por Fernando Henrique Cardoso, o mandato do professor João Felício conseguiu uma das mais importantes vitórias contra o governo do tucano, que queria flexibilizar a CLT.
 
Com atuação importante do presidente da Câmara dos Deputados à época, Aécio Neves (PSDB-MG), FHC tentou aprovar o projeto – de sua autoria – que alterava o artigo 618 da CLT, em 2001, permitindo modificações em direitos básicos dos trabalhadores, como as férias e o 13º salário.
 
É fácil entender, hoje, de onde vem a conduta autoritária e antidemocrática do atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Aécio Neves não apenas trabalhou contra os trabalhadores como fechou as galerias, impedindo que os trabalhadores acompanhassem as discussões do projeto. Somente após a intervenção do STF, a Câmara foi aberta ao povo.
 
A CUT, aliada aos movimentos sociais, impediu a aprovação do projeto.
 
Luiz Marinho (2003 - 2005)
 
O ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC assumiu a Presidência da CUT em um momento singular na história da Central. Pela primeira vez, um governo apoiado pela CUT havia sido eleito, meses antes. O desafio era aproveitar o momento para implementar o máximo possível de propostas construídas ao longo de 20 anos e, ao mesmo tempo, manter a independência e cobrar quando preciso.
 
Nesse sentido, a principal marca do mandato de Luiz Marinho foi imaginar e concretizar as Marchas Nacionais do Salário Mínimo que, a partir de 2004, levam milhares de trabalhadores e trabalhadoras a Brasília para cobrar um mecanismo de aumento real do piso nacional.
 
Essa pressão, sempre ao final do ano, às vésperas da votação do Orçamento da União, serviu para que Lula passasse a aprovar aumentos acima da inflação, por meio de medidas provisórias. Começava ali a se consolidar a fórmula atual da política de valorização do salário mínimo: inflação + resultado do PIB = índice de reajuste.
 
Só depois, em 2007, a fórmula seria transformada em lei, em votação no Congresso Nacional. Luiz Marinho deixou a CUT em julho de 2005, após convite de Lula para assumir o Ministério do Trabalho, em meio à crise política instalada naquele ano.
 
Artur Henrique (2006 - 2012)
 
Resistência e diálogo podem ser duas palavras definidoras dos dois mandatos do trabalhador do setor elétrico Artur Henrique. Um dos momentos mais marcantes de sua gestão, e que teria reflexos positivos para o Brasil como um todo, foi a decisão da CUT de não participar de um acordo pretendido e anunciado pela Fiesp e pela Força Sindical para reduzir salários e suspender contratos em todos os setores de atividade, antes mesmo que os temidos efeitos da crise internacional de 2008 chegassem por aqui.
 
A recusa da CUT implodiu o acordo, defendido pelo empresariado e por setores da grande mídia. A partir daí, a CUT passa a costurar acordos com propostas para manter os empregos e os salários.
 
Não é exagero dizer que a posição da Central deu suporte para que o governo Lula enfrentasse com sucesso a crise financeira e impedisse que o desemprego contaminasse a vida brasileira.
 
Com Artur à frente, a CUT conquistou a ratificação da Convenção 151 da OIT- que garante negociação no setor público -; a aprovação da política de valorização do salário mínimo; a entrada em vigor de uma reivindicação histórica da Central, o fator acidentário previdenciário (FAP); uma legislação específica para garantir direitos trabalhistas às trabalhadoras domésticas, e a regulamentação do trabalho aos domingos no comércio, entre outros pontos.
 
Por intermédio do diálogo e da proposição, a CUT, junto com sua FUP (Federação Única dos Petroleiros) também deu importante contribuição para o atual marco regulatório de exploração do pré-sal.
 
Vagner Freitas (2012)
 
Sem dúvida alguma que a gestão do bancário Vagner Freitas se destaca pela atual disputa política, nas ruas, em defesa da democracia e da manutenção e ampliação dos direitos sociais.
 
A CUT tem sido protagonista na convocação e realização de atos nacionais para se contrapor à maior onda reacionária vista no Brasil desde a redemocratização.
 
Faz parte dessa onda a pauta reacionária do atual Congresso Nacional. A Central combateu o projeto de terceirização sem limites de diversas formas, conseguindo que o Senado, onde a proposta será analisada, se colocasse majoritariamente contra a ideia.
 
A resistência se intensifica à medida que a pauta do retrocesso sai da toca e apresenta projetos como redução da idade penal e a recém-apresentada Agenda Brasil, restritiva à classe trabalhadora.
 
Entre as conquistas para o trabalhador, a CUT registra neste período a isenção de imposto de renda para a participação nos lucros e resultados (PLR) recebida pelos trabalhadores, a manutenção da correção da tabela do imposto de renda e a continuidade da política nacional de valorização do salário mínimo.

RÁDIOS COMUNITÁRIAS

Rádios comunitárias cobram menos burocracia e mais apoio

Escrito por: André Accarini
Fonte: CUT

Congresso da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) discute desburocratização e sustentabilidade de emissoras

Em um momento do país em que a mídia promove de forma irresponsável um quadro de caos econômico e social, representantes de rádios comunitárias de diversas regiões brasileiras se reuniram em Brasília para discutir estratégias que visam fortalecer a comunicação democrática e a atuação dessas emissoras como contraponto à manipulação da informação. Mas os caminhos não são fáceis.
 
A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) realizou seu 8° Congresso nos dias 21, 22 e 23 de agosto. Os percalços que as emissoras enfrentam para apresentar um modelo de comunicação mais plural e democrático foram a linha principal dos debates no evento.
 
Coordenador da associação até o Congresso, José Sóter, defendeu a necessidade de alterar a regras urgentemente, entre elas, as que tratam da publicidade. Por lei, as emissoras não podem veicular espaço publicitário de forma mais detalhada. "A propaganda da padaria não pode falar que o pão é gostoso, nem seu preço", exemplifica. O único formato permitido é o chamado apoio cultural, pelo qual só se divulga o nome do estabelecimento.
 
Criminalização
 
Outro ponto destacado foi a descriminalização do setor que enfrenta regras impostas pela Lei 9612, de 1998, responsável por regulamentar a radiodifusão comunitária no país e dificultar a tramitação dos documentos.
 
Para a Secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, é fundamental a prioridade para as rádios comunitárias nas políticas públicas de comunicação, eliminando a burocracia e as restrições impostas atualmente. “O fim da criminalização é fundamental para garantir a anistia aos milhares de comunicadores perseguidos e condenados pelo exercício da liberdade de expressão e do direito à comunicação”, definiu.
 
Como resposta à pressão da Abraço, o coordenador-geral de Radiodifusão Comunitária do Ministério das Comunicações, Samir Nobre, apresentou novas regras, que valerão a partir do Plano Nacional de Outorgas, a ser lançado em breve. Segundo ele, as mudanças representam o início de uma nova relação entre as emissoras e o governo e diminuirão a quantidade de documentos necessários para outorgas.
 
Conforme já destacado na abertura do Congresso, o controle de veículos de comunicação por políticos e religiosos não está somente no circuito comercial. Ocorre também nas comunitárias. Samir relatou casos em que as autorizações de emissoras não foram renovadas por serem controladas por políticos ou pastores de igrejas, situação que foge dos princípios básicos de radiodifusão comunitária, apontou.
 
Para José Sóter, as propostas apresentadas representam um avanço, mas não suficientes ainda para desenvolver o setor de forma justa. Um primeiro passo, segundo ele, seria as comunitárias assumirem a manutenção da estrutura da Abraço para que a entidade reforce sua voz. A associação oferece apoio, inclusive jurídico, para que as rádios entrem no ar sem receber nada por isso.
 
Segundo o dirigente, o financiamento é ponto crítico. “Com cinco mil rádios no ar graças à atuação da Abraço, é hora das emissoras assumirem o protagonismo da entidade. Mas para isso a captação de recursos deve avançar. Seja por meio do espaço publicitário, seja por meio de recursos públicos. Se tem recurso para salvar banco de quebradeira, nós queremos benefícios também”.
 
Outro ponto que Sóter questiona é a exigência da representatividade. Para que a autorização seja concedida, é necessário que a associação apresente uma lista de assinaturas, a chamada lista de apoio. José Sóter explica que o correto é verificar o quadro de associados da entidade que pleiteia a autorização. “Fica fácil para igrejas, por exemplo, passarem uma lista em seus cultos ou qualquer um ir até um local público e colher assinaturas, aleatoriamente”, explica.
 
Diálogo
 
Para que as questões que envolvem o relacionamento entre poder público e comunitárias avancem, um dos caminhos é a "participação social", defendeu o secretário nacional de participação social da Presidência da República, Renato Simões. “Rádios comunitárias são parte da política de participação social e o governo tem como prioridade a participação por intermédio de meios digitais. O Congresso da Abraço é o espaço para uma reflexão sobre novos passos a serem dados no futuro, com a atuação das comunitárias”, afirmou.
 
O que vai ao ar – O encontro tratou ainda da produção do conteúdo. A ideia defendida pelos participantes foi a criação de uma rede a partir da qual o material seria compartilhado pelas emissoras não necessariamente sendo veiculados nos mesmos horários, mas estabelecendo uma linguagem comum às comunitárias.
 
Essa seria uma forma de driblar a falta de orçamento ou dificuldades técnicas e de equipe para produção de reportagens. A proposta é utilizar material público e de outras entidades como CUT, TVT, EBC, Ministérios da Educação e da Cultura, entre outras fontes.
 
América latina
 
As dificuldades enfrentadas no Brasil não são muito diferentes daqueles que as comunitárias de outros países da América Latina enfrentam, Isso ficou evidente na intervenção do jornalista Beto Almeida, conselheiro da Telesur, rede de televisão pública multiestatal.
 
Ele apresentou casos em que as comunitárias exercem um papel importante em processos democráticos, como a cobertura alternativa de processos eleitorais em países como Venezuela, Bolívia e Equador.
 
Beto Almeida ainda citou a questão do financiamento como fator fundamental para a sobrevivência das comunitárias: “A Veja tem 14 páginas de patrocínio da Petrobrás, ou seja, dinheiro público. Com o valor investido em uma publicação como essa, que ‘avacalha’ com o governo, muitas comunitárias poderia ter sua produção incrementada, em prol de uma comunicação mais democrática e plural”.
 
Mulheres nas rádios comunitárias
 
Outro momento de destaque do Congresso foi o 2° Encontro do Coletivo de Mulheres da Abraço. Com o objetivo de debater e fortalecer a atuação das mulheres na gestão das emissoras, o econtro contou com a participação de Rose Scalabrin, secretária de articulação institucional e ações temáticas da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República. Em sua apresentação, ela afirmou que "a participação das mulheres na política deve começar na própria comunidade". Ressaltou que uma Reforma Política que acabe com o financiamento privado de campanha é o caminho mais curto para o empoderamento das mulheres. Ela citoui que o "perfil masculino" de candidatos é o preferido dos financiadores de candidatos.

UM MINISTRO DO PSDB.

Luís Nassif processa ministro Gilmar Mendes por 'ofensas graves'

Escrito por: Redação
Fonte: Portal Imprensa
Em texto publicado na última quinta-feira (27/8), o jornalista Luis Nassif, do portal GGN, informou que decidiu processar o ministro Gilmar Mendes ao usar o recurso de "reconvenção", ação na qual o réu, junto à sua defesa, propõe uma ação contra o autor.
 
"O Ministro Gilmar Mendes me processou, um daqueles processos montados apenas para roubar tempo e recursos do denunciado. Eu poderia ter ficado na resposta bem elaborada do meu competente advogado Percival Maricatto. Mas resolvi ir além", relata.
 
O jornalista argumenta que o motivo de entrar com o recurso foram as ofensas "graves" feitas pelo político em sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes de dar seu voto sobre as contas de campanha do PT.
 
"Há um caso que foi demitido da Folha de S.Paulo, que criou uma coluna 'dinheiro vivo' Chegou a se criar um golpe de impeachment paraguaio. Um blog financiado por dinheiro público, meu, seu e nosso! Precisa ser contado isso para que se envergonhe. Um blog criado para atacar adversários e inimigos políticos! Mereceria do Ministério Público uma ação de improbidade, não solidariedade", declarou o ministro, sem citar nomes.
 
Para Nassif, não era preciso mencioná-lo, pois não há outro blog de um jornalista que trabalhou na Folha, possui uma empresa de nome Agência Dinheiro Vivo e denunciou "o golpe paraguaio que pretendeu aplicar na democracia brasileira".
 
"A intenção do processo foi responder às suas ofensas. Mais que isso: colocar à prova a crença de que não existem mais intocáveis no país. É um cidadão acreditando na independência de um poder, apostando ser possível a um juiz de primeira instância em plena capital federal não se curvar à influência de um Ministro do STF vingativo e sem limites", explica.
 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

NO CUNHA...

Janot protocola
denúncia contra Cunha

Bem que o Cid Gomes falou !


Na Fel-lha:


Janot denuncia Cunha no STF por corrupção e lavagem de dinheiro



O procurador-geral da República Rodrigo Janot protocolou na tarde desta quinta-feira (20) no STF (Supremo Tribunal Federal) denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelos supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro apontados durante a Operação Lava Jato, que investiga crimes na Petrobras.

Segundo a denúncia, Cunha recebeu propina após o fechamento de contratos entre a Petrobras e a Samsung Heavy Industries, da Coreia, para fornecimento de navios-sondas para a estatal do petróleo.

(…)

A partir de agora, o ministro relator dos casos relacionados à Lava Jato no STF, Teori Zavascki, deve submeter a denúncia aos colegas ministros do STF que decidirão, em sessão plenária, se acolhem ou rejeitam a denúncia –ainda não há prazo para a decisão. Se acolhida, a denúncia torna-se ação penal e Cunha passa à condição de réu.


(…)


Leia também:

Cunha vai em cana ! Acabou o blefe !



Cunha usa Câmara e PiG de escudo


O POVO NA RUA...

Povo na rua
entuba o Golpe

FHC, leva o Gilmar para a Sardenha

Manifestantes contra Cunha, Serra, Aécio e Levy (Foto: Nadine Nascimento)


Nesta quinta-feira (20), em resposta às manifestações que pediram o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff no último domingo, movimentos sociais promoveram em 24 estados e no Distrito Federal protestos em apoio ao mandado de Dilma, à democracia, e contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi denunciado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva na investigação da Lava-Jato.

As manifestações ocorreram em 31 cidades de AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, RS, SC, SE, SP e TO, além do DF.
Em São Paulo, segundo a Polícia Militar, mais de 60 mil pessoas estavam presentes no Largo da Batata, zona oeste da cidade. Para os organizadores, 75 mil estiveram no ato. Os manifestantes protestaram contra Cunha, os senadores José Serra (PSDB-SP) e Aécio (PSDB-MG), além do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Não ao golpe, não ao ajuste que prejudica os trabalhadores”, disse o presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas. Por volta das 21h, a avenida Paulista, na altura do MASP, foi tomada pelos manifestantes.

De acordo com o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, um dos objetivos da mobilização é chamar a atenção para que a disputa política não prejudique a atividade econômica.

O ato na capital paulista também lembrou as 19 vítimas da chacina em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Do Largo da Batata os manifestantes seguem para a Avenida Paulista.

A organização dos protestos em todo o país foi feita pela  CUT, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Outras capitais:

Rio de Janeiro: Pouco antes das 19h, cerca de 48 mil pessoas estavam Av. Rio Branco e a Praça da Cinelândia nesse momento. O ato começou com uma concentração às 15h, na Igreja da Candelária. Os participantes gritaram “Não vai ter Golpe”.

Salvador, com informações da CUT:

Durante a tarde, a CUT- BA, Centrais Sindicais, sindicatos, movimentos sociais, populares, trabalhadores saíram em caminhada do Campo Grande em direção a Praça Castro Alves, no ato em defesa da Democracia, da Petrobras, contra o ajuste fiscal, contra o golpe e por mais direitos.

Convocada pela CUT-BA, milhares de pessoas gritavam palavras de ordem contra o golpe e “fora deputado Eduardo Cunha”, assim que souberam que o procurador geral da República tinha encaminhado ao STF denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados.

Veja outras fotos:

Paulistas chegam ao vão do MASP, na avenida Paulista



Conctração no Largo da Batata, em SP (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

Manifestantes questionam o Mensalão Tucano (Foto: Brasil de Fato)

Mais de 60 mil pessoas no Largo da Batata, em SP


Manifestam ironizam o deputado Eduardo Cunha

Em Salvador, povo foi às ruas

Baianos defendem a democracia

Alisson Matos, com informações do Brasil de Fato

terça-feira, 18 de agosto de 2015

PCC DO PSDB..

Sabesp gasta R$ 28,9 milhões
em obra que não tem resultado

E as panelas?


No UOL:



50 dias após inauguração de obra, rio seca e Sabesp não tem como captar água




Quase 50 dias após a inauguração, o rio onde a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) investiu R$ 28,9 milhões em uma transposição para “garantir o abastecimento hídrico durante o período seco” e socorrer o Sistema Alto Tietê está sem água.

O objetivo da obra emergencial era levar 1.000 litros por segundo do Guaió para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento, “beneficiando diretamente mais de 300 mil moradores” da Grande São Paulo. Mas, por causa da estiagem no local, a operação não foi iniciada.

“Não há água para retirar do rio”, admitiu o superintendente de Produção da Sabesp, Marco Antônio Lopez Barros, durante apresentação sobre as obras emergenciais da empresa para o Comitê da Bacia do Alto Tietê, na quinta-feira passada. Segundo ele, a obra do Rio Guaió ainda está em fase de “pré-operação”.

No dia seguinte, a reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” visitou as instalações e constatou que as bombas que foram ligadas pessoalmente pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em um evento para a imprensa no dia 29 de junho estavam desligadas.

(…)



Leia também:


Seca em SP tem nome: Alckmim e Cerra!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

MAIS UM DESCACETADO..


Publicado em 15/08/2015

Miguel do Rosário tirou
a chupeta do Merval

Ninguém se dá ao trabalho de comentar o Ataulpho …



O Conversa Afiada reproduz artigo de Miguel do Rosário, extraído do Tijolaço:


Tiraram a chupeta do Merval



Merval voltou a chorar.

O principal colunista da Globo tem um blog, hospedado no portal do grupo.

Não entendo muito bem, visto que os sites da Globo recebem bilhões de todas as esferas de governo (municipal, estadual e federal),  porque o seu blog fica às moscas. Olhei os últimos posts e nenhum possui um mísero comentário.

Em todos os posts, lá está a mensagem fatídica: Seja o primeiro a comentar.

Quer dizer, entendo sim: é porque é ruim mesmo.

Voltemos ao choro de Merval. Percebe-se facilmente que seu humor degenerou depois que lhe tiraram o brinquedinho do golpe das mãos.

No post de hoje, igualmente sem comentário nenhum, o colunista, mais apalermado do que o normal, sai distribuindo coices para tudo que é lado.

O jornalista ficou horrorizado com a “metáfora” usada pelo presidente da CUT, de que pegaria em armas se houvesse um golpe contra a presidenta Dilma.

Pois é, Merval, mas infelizmente esse é o risco que corríamos, se o golpezinho paraguaio, que você e seus coleguinhas de jornal planejavam, fosse adiante.

Aliás, por falar nisso, até agora você não deu informações mais detalhadas sobre o teor da reunião a portas fechadas entre os editores do Globo, você e Eduardo Cunha. O que conversaram?

Aquilo pegou bastante mal, Merval!

Flagrado com a boca na botija, Merval tentou usar a tática do ladrão que grita “pega ladrão” para sair de fininho.

Citou o Cafezinho, que deu o furo, mas não deu o nome do blog: muito honesto, como sempre. E saiu falando em “blogs rastreados pela Lava Jato”, ou seja, praticamente entregando o jogo: que a Lava Jato está sendo efetivamente usada como polícia política, uma espécie de operação coringa que serve a qualquer propósito.

O colunista, ao se referir ao presidente da Central Única dos Trabalhadores, fala em “chefão da CUT”. Ao mencionar João Pedro Stédile, em “comandante do MST”. Os adjetivos hostis apenas evidenciam uma personalidade visivelmente transtornada por um ódio de classe de cunho fascista: odeia sindicalistas e sindicatos, e odeia movimentos sociais.

Em seguida, o ódio de Merval se volta para o ex-presidente Lula, o qual, segundo Merval, teria sido “apanhado indiretamente num grampo telefônico”.

Por aí se vê o mau caratismo combinado entre o setor tucano da PF, que não tem vergonha nenhuma de ser uma polícia política destrambelhada, que sai grampeando todo mundo e vazando o teor do que vaza para jornais de oposição, e o setor tucano da mídia.

E se a PF começasse a grampear e vazar conversas de jornalistas, empresários de mídia e banqueiros? Merval, na mesma hora, acusaria a existência de um Estado policial. Mas como é contra Lula e contra uma empresa de engenharia independente da Globo, então vale tudo.

Daí Merval abandona qualquer prudência e faz um ataque gratuito, grosseiro e irresponsável ao movimento sindical brasileiro.

Copio os dois parágrafos de Merval:

“Se não fosse perigosa a retórica desses movimentos periféricos ao poder sustentados pelas verbas do governo federal, seria ridícula essa linguagem de sindicalistas que, como está no voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, querem transformar o país em um ‘sindicato de ladrões’. “

O presidente da CUT, Vagner Freitas, foi o antecessor de João Vaccari na presidência do Bancoop, a cooperativa do triplex de Lula.”

É incrível a capacidade desses colunistas globais de concentrarem, em tão poucas palavras, tantas mentiras, leviandades e grosserias.

Ele começa falando em “movimentos sustentados por verbas do governo federal”. Ora, os sindicatos brasileiros são financiados por suas próprias verbas, independentemente do governo federal.

Quem é financiado pelo governo federal, para desgraça do Brasil, é a Globo.

Aliás, aconselho Merval a ler o livro O Quarto Poder, de Paulo Henrique Amorim, para saber dos podres da empresa onde trabalha. Roberto Marinho, patriarca da Globo, sempre se beneficiou – e abusou – de suas relações privilegiadas com o poder. Se alguém quiser estudar a corrupção no Brasil, não poderá jamais esquecer a Globo.

Em seguida, Merval repete a grosseria de Gilmar Mendes, e diz que “sindicalistas” querem transformar o Brasil num “sindicato de ladrões”.

Como é que é, Merval?

Isso inclui o sindicato dos jornalistas também? Ou inclui apenas os sindicatos que você não gosta?

O nível de irresponsabilidade, leviandade, grosseria de uma frase como essa me faz lembrar, mais uma vez, de minhas leituras de jornais estrangeiros, como Washington Post, New York Times, Le Figaro, El País, Le Monde.

Nenhum grande jornal, mesmo conservador, publicaria semelhante vulgaridade.

Não, Merval, o Brasil não tem nada a ver com a Venezuela, por inúmeras razões, mas suas colunas talvez copiem o que há de pior, de mais desonesto, agressivo e leviano na imprensa marrom da Venezuela.

Em seu blog sem comentários, Merval parece ter virado, ele mesmo, um troll, um desses comentaristas de blog expelidores de chorume.

A frase seguinte me parece a essência de um espírito doente: “O presidente da CUT, Vagner Freitas, foi o antecessor de João Vaccari na presidência do Bancoop, a cooperativa do triplex de Lula.”

É puro veneno. Não há nenhuma condenação contra Freitas, contra Vaccari, em relação ao Bancoop, nem Lula possui nenhum triplex. Merval se aferra à mentira contumaz da Globo sobre o “apartamento de Lula em Guarujá”.

Não haveria problema nenhum para Lula em possuir um apartamento triplex.  Lula não tem porque não quer. Mas não tem, como já explicou mil vezes à imprensa.

A frase de Merval apenas evidencia, portanto, um espírito mesquinho, obcecado em disseminar veneno e mentiras.

Não admira que seu blog continue às moscas
.


Leia também:


Vazamento contra Lula. Um crime nas barbas do zé !

UMA GRANDE VAIA..

Jornalistas da Globo são
expulsos de protesto no Rio

A Globo viveu um impasse.



Saiu no DCM, com nota do UOL:

Jornalistas da Globo são hostilizados e expulsos de protesto no Rio


Como diziam os antigos colunistas sociais, não coloquem a Globo e o MBL na mesma mesa …

É o que mostra uma nota do uol.

“Incitados por representantes do MBL (Movimento Brasil Livre) que falavam em cima de um trio elétrico, manifestantes cercaram e xingaram jornalistas da TV Globo, que saiu do local escoltada por policiais militares. A equipe foi abordada no momento em que o repórter Paulo Renato Soares entrevistava manifestantes favoráveis à intervenção militar no país. Segundo os críticos, a fala dos entrevistados não representaria o movimento anti-Dilma e seria editada a favor da “causa esquerdista do governo”.”

Navalha
A Globo viveu um impasse.
Se as equipes descessem às ruas, corriam o risco de apanhar.
Se as imagens eram fechadas, não apareceria nenhum negro.
Se fossem abertas, não haveria gente…

Paulo Henrique Amorim





UM GRANDE FRACASSO..

Protesto da elite
foi um fracasso !

Procure um negro nas imagens …

Manifestantes estiveram na Avenida Paulista na tarde deste domingo (16) (Foto: Isabel Leite/G1)



Foi um protesto dos BROCS (ver no ABC do C Af).

Vão ficar ainda três anos e meio protestando…

As manifestações não se tornaram uma Assembleia Nacional Constituinte, como pretendia o senador tucano associado àquele inusitado fenômeno meteorológico da chuva de dinheiro.

As manifestações não alteraram o funcionamento das instituições, como pretendia o Ataulpho Merval (também no ABC do C Af).

Até porque, se há alguma coisa a ser alterada é a queda vertiginosa da publicidade da Globo, como confessou um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

Ataulpho, Ataulpho, isso ainda vai dar justa causa.

Alguns números da manifestação:

BELO HORIZONTE: Segundo a Policia Militar, à 12h eram 10 mil pessoas no local. O tucano Aécio Neves subiu em dois trios elétricos: o dos Patriotas e do MBL. “Meu partido é o Brasil”, disse ele. “Chega de tanta mentira, tanta corrupção e tanto desprezo ao povo brasileiro. E viva vocês”. Depois, a PM reduziu para seis mil o número de participantes no protesto desse domingo.

BRASÍLIA: Manifestantes se reuniram em frente ao Congresso Nacional. O grupo saiu do Museu Nacional da República. De acordo com a PM, entre 10 mil e 15 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios. Segundo organizadores, a manifestação reuniu entre 50 mil e 55 mil. Senador Aloysio Nunes participou das manifestações. “O PSDB participa e apoia, mas não lidera as manifestações”, concluiu.

RIO DE JANEIRO: Polícia Militar informou que não divulgará o número de participantes. Os organizadores informaram que não têm uma estimativa.

SÃO PAULO: manifestantes ocuparam a Avenida Paulista. A Polícia Militar estimou em 350 mil participantes, número menor que o das últimas manifestações.

SALVADOR: a PM informou que o protesto teve 5 mil pessoas. Os organizadores, no entanto, não chegaram a um consenso e variaram entre 6 mil e 15 mil pessoas.

CURITIBA: Cerca de 20 mil pessoas se reuniram em Curitiba, segundo a PM, na tarde deste domingo para protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Manifestantes estão recolhendo assinaturas a favor das medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público Federal.


Abaixo, fotos dos protestos:

Manifestação em Brasília (Foto: Alan Marques/Folhapress)

Imagem de Belo Horizonte (Foto: Raquel Freitas - G1)

Protestos no Rio de Janeiro (Foto: Wilton Junior/Estadão)

Manifestação em Pernambuco (Foto: Peu Ricardo/Estadão Conteúdo)

Paulistas protestam na avenida mais famosa da cidade (Foto: Fábio Tito/G1)

Manifestação em Curitiba (Foto: Estelita Hass Carazzai/Folhapress)



sábado, 15 de agosto de 2015

DICAS PARA COXINHAS..

Manual do
(coxinha) manifestante

Não pega bem pedir a volta da ditadura agora; vamos por partes, é preciso ter paciência, minha gente.


Colaboração desinteressada do amigo navegante J. Expedito:

MANUAL DO MANIFESTANTE – 16 DE AGOSTO



1. Leve seu próprio pau de selfie. É chato pegar o pau dos outros;
2. Respeite a fila para tirar foto com policiais;
3. É estritamente proibido usar a cor vermelha;
4. Leve um casaquinho porque pode esfriar;
5. Leve dinheiro para o lanchinho da tarde ou uma mochila com toddynho e biscoitos dentro. Evite comer coxinha, pois pega mal;
6. Anote certinho o ponto de encontro onde o papai ou a mamãe vai te buscar quando acabar;
7. Nas postagens no facebook e no Insta, utilize a frase de efeito: “melhor ser coxinha que ser enroladinho”;
8. Tenha cuidado com seu Iphone, pois haverá muitos trombadinhas alimentados pelo “bolsa esmola”;
9. Nossas principais bandeiras são: fora PT; pelo fim da corrupção e pela paz no mundo. Temas como as reformas política e a do Judiciário são bobagens, coisas de comunistas;
10. Não pega bem pedir a volta da ditadura agora; vamos por partes, é preciso ter paciência, minha gente;
11. Para as garotas que pretendem protestar com nu artístico, lembre-se de usar maquiagem nas cores da bandeira brasileira;
12. É bom sair de casa bem informado: portanto, assista à Globo News logo cedo, leia a Veja da semana, a Folha de SP do dia, e acesse a Globo.com e o facebook para saber todas as novidades.
É isso aí pessoal, boa manifestação para todos! Vamos acabar com essa vergonha de PT que está transformando nosso país numa “Venezuela-Cubana”.

Obs: São 12 DICAS porque não pode ser 13.

16 de Agosto – Dia Nacional da Vergonha Alheia