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quarta-feira, 29 de julho de 2015
A VERDADE SOBRE A PETROBRÁS...
A PETROBRÁS EO PROGRAMA NUCLEAR..
Moro tem mira certa:
Petrobras e programa nuclear!
O Moro vai chamar o embaixador americano para assistir à “delação” do Almirante Othon?
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Um juizeco de primeira instância, meia dúzia de policiais valentões de uma PF sediciosa e uns procuradores exibicionistas que ainda não fizeram a primeira comunhão decidiram entrar no âmago do Estado brasileiro e de seus mecanismos estratégicos centrais – e destrui-lo, em nome de uma suposta MORAL.
Pra isso, resolveram destruir a Petrobras.
E agora o programa nuclear brasileiro.
O Almirante Othon Silva não um brasileirinho qualquer.
Não é o ladrazinho baiano de meia tigela, mancumunado com o Cunha.
O Almirante Othon não pode ser grampeado no mictório!
Não pode ser vitima de um tri-delator ou de ladrões confessos.
Não pode ser moralmente torturado até confessar !
Confessar como funciona o sistema brasileiro de enriquecimento de urânio!
Othon Silva não é como, diz o Globo – traidor supremo – responsável pelo programa nuclear “paralelo”.
Othon Silva é responsável por um dos mais importantes – e abertos, transparentes – programas de beneficiamento de urânio do mundo!
Submetido à AIEA, agência da ONU para energia nuclear !
Em Israel, o Almirante Othon seria um herói !
Nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra, no Paquistão, no Irã.
Aqui, é tratado como um punguista !
É porque o Brasil é um dos poucos países do mundo que tem urânio e sabe enriquecê-lo.
E isso não interessa a essa penca de traidores que está aí com a bandeira da ÉTICA na mão !
Othon Silva foi quem desenvolveu o programa nacional de beneficiamento de urânio, DEPOIS de, aluno bolsista no MIT, fazer a critica do programa nuclear alemão, o do Geisel.
Portanto, ao contrario do que dizem os trairas do Globo, ele não fez o programa “paralelo”.
Othon desmontou o que pudesse existir de paralelo.
Othon é um herói da Independência do Brasil !
Para prende-lo ou coloca-lo sob suspeita nesse tribunal de Nuremberg que se instalou no PiG, é preciso tomar muito cuidado.
Tem que ficar muito bem provado.
Com provas.
E delação não é prova !
Não se pode submete-lo a uma delação qualquer, sob o chicote desses esbirros da Vara de Guantanamo.
Muito cuidado com o Almirante Othon, Moro !
Essa Vara está muito perto da fogueira.
Só no Brasil, Moro, você faria essa violência com um programa nuclear !
E deve ser por isso que o Moro vaza para o PiG os segredos empresariais da Odebrecht.
Porque a Odebcrecht é a empresa privada BRASILEIRA mais ligada ao programa nuclear BRASILEIRO.
A Odebrecht tem cinco mil homens em Itaguai, para construir o submarino a propulsão nuclear, o que só é possível porque o Almirante Othon soube desenvolver um sistema made in Brazil.
O Juiz Moro e esses coroinhas de Guatanamo vão fazer o que mais queria a Quarta Esquadra americana, estacionada em cima do pré-sal.
Quebrar a Petrobras, entrega-la à Chevron do Cerra – e, de troco, fechar Itaguaí !
O PiG e essa Vara de Curitiba não sossegam enquanto nao desmontarem o Estado.
E o Estado brasileiro, no momento, está entregue a agentes inanimados, desvertebrados, impotentes por decisão própria, que contemplam essa desmontagem como fosse uma etapa indispensável à purificação dos costumes !
O Estado brasileiro está sendo desconstruído nas barbas dos brasileiros.
Por meia dúzia de irresponsáveis.
Os que estão fora do Estado – e dentro !
O Moro não sabia quem é o Almirante Othon ?
Vai querer obriga-lo a uma confissão ?
Vai chamar o embaixador americano, como se fazia no DOPS, em São Paulo, nos bons tempos do Dr Boilensen ?
Quando o cônsul americano assistia às atividades da “pianola” ?
Vai abrir os e-mails do Almirante Othon com o Estado Maior da Armada ?
This is an esculhambation !
Paulo Henrique Amorim
QUEM É O ALMIRANTE OTHON..
Almirante Othon
peitou os EUA!
O Putin deixava prender o Almirante Othon, Dilma ?
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O incansável Stanley Burburinho:
O Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, que foi preso hoje pela Lava Jato é antigo desafeto dos EUA. Veja o que ele disse em 2004:
“Almirante [presidente da Eletronuclear e preso hoje pela Lava Jato] denuncia: EUA enchem Brasil de espiões”
Rio – O almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, considerado o pai do programa nuclear paralelo do Brasil, alertou esta semana que o Brasil precisa tomar muito cuidado com a pressão dos Estados Unidos sobre as suas pesquisas nucleares. Primeiro, alerta, O Brasil é um país infestado de espiões americanos, atentos a todos os movimentos que o País faz para ser mais independente. Segundo, os EUA não têm o menor interesse em que o Brasil seja autônomo em termos de defesa.
Para o almirante Othon Pinheiro, a razão dos americanos para barrar o domínio brasileiro e de outros países do ciclo do urânio está ligada a interesses estratégicos. Para um país agressivo, como os EUA, explicou o almirante, é muito mais difícil invadir um país capaz de desenvolver um artefato nuclear de pequeno porte. Por esta razão, um país que não tenha esta tecnologia -uma tecnologia que os americanos dominam amplamente -se torna muito mais fácil de subjugar.
Hoje na reserva, o almirante Othon Pinheiro afirma que é contra a assinatura de um protocolo adicional que aumente o controle sobre o programa nuclear brasileiro. Ele diz que, em tempos de democracia e transparência, é impossível esconder dos inspetores uma instalação nuclear. Segundo ele, as instalações nucleares brasileiras são inspecionadas regularmente, até com visitas-surpresa.
“O protocolo surgiu porque um dos países do Tratado de Não-Proliferação, Coréia ou Irã, tinha uma instalação nuclear não-declarada. Ele permite que se inspecione tudo a qualquer momento, até o banheiro das nossas casas. É desnecessário num país como o Brasil, democrático, com imprensa livre e com uma plantação de arapongas americanos. É impossível fazer uma instalação nuclear disfarçada aqui. Por isso, o protocolo é inaceitável”, diz ele.
O programa paralelo só ficou conhecido publicamente em 1987, quando o governo brasileiro anunciou o domínio do processo de enriquecimento de urânio. O programa custou cerca de US$ 1 bilhão. Para a Marinha conclui-lo, conseguir fazer o reator nuclear para seu submarino, seriam necessários mais US$ 200 milhões. No ritmo atual dos recursos, o programa só seria concluído em cem anos.
Durante 15 anos, Othon dirigiu a Coordenadoria para Projetos Especiais da Marinha (Copesp), responsável por um dos lugares mais secretos do País: o Centro Experimental de Aramar, em Iperó, onde foi desenvolvida a tecnologia nacional de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação, que agora a Marinha fornece às Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/79261/
Leia também:
Dilma, mandaa S&P à m…! O Putin deixava prender o Othon?
Moro tem mira certa:Petrobras e programa nuclear!
Habeas Corpus para o Almirante, já!
Facebbok
SOBRE O CAF
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
O CANDIDATO TUCANO...
Cerra é candidato.
Ôba!
Deve ser para intimidar o Moro
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Extraido do Blog do Miro:
Saiu no site de fofoca da revista Época nesta sexta-feira (24):
*****
Serra diz que é “candidatíssimo” à Presidência da República em 2018
Revelação foi feita no Rio de Janeiro em conversa com vice-governador e secretários estaduaisPor Nonato Viegas
Na quarta-feira (22), em viagem ao Rio de Janeiro e após reunião com o secretariado do governador Luiz Fernando Pezão, o senador José Serra (PSDB-SP) admitiu, a um grupo no qual estavam o vice-governador Francisco Dornelles e alguns scretários, que é “candidatíssimo” à Presidência da República. Quem ouviu diz duvidar que Serra seguirá para o PMDB.
Como dizia o Tancredo do Maluf: o Cerra é bom porque ele perde!
Paulo Henrique AmorimLeia também:
JS, Dantas, Juízes e MP. Vamos ver a valentia do Moro!
Cerra encontra Odebrecht no escurinho
O Cerra é divertimento garantido…hhehhehe
OS BANCOS TUCANOS
Mino sobre dois “bancos”:
o HSBC e o Opportunity!
Quem são o “jornalista nativo” e o “site de origem obscura”?
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Mino Carta escreveu irrespondível editorial sobre “os segredos do Brasil e a ilimitada felicidade da Casa Grande”.
Mino tem um estilo peculiar.
Incomparável.
Mino é perigosamente dissimulado.
Por exemplo, no seu excelente romance “O Brasil”, custa algumas páginas para chegar à conclusão de que o personagem principal, o jornalista que sonhava em fazer um terno no alfaiate do patrão, possa ser o Ataulpho Merval.
Alguns jornalistas que trabalharam com ele tentam imitá-lo, acabam enrolados nas próprias vírgulas e se tornam ininteligíveis – como acontece, frequentemente com o professor de manipulação.
No caso do “dos chapéus”, muitas vezes, não se entende nada do que escreve, porque ele não consegue equilibrar tantos chapéus ao mesmo tempo.
No editorial da Carta dessa semana, Mino se refere a um “jornalista nativo” que foi tragado pelas contas dos patrões no HSBC.
É possível que se trate de Fernando Rodrigues.
E dos Frias, que não sabiam que tinham uma conta secreta na Suíça !
Quá, quá, quá !
É possível.
Mino se refere também a um “site de obscura origem, que desconfio abastecido por dinheiro do inesgotável (Daniel) Dantas”.
Deve ser o 247, do “jornalista” Leonardo Attuch, que prestou relevantes serviços às empresas de Dantas, e foi depois grampeado num telefonema em que mandava alguém processar esses … do Mino e do Paulo Henrique Amorim !
Esse baluarte de livre expressão (no Brasil) mereceu uma entrevista exclusiva da Presidenta Dilma, provavelmente depois de expressa recomendação de um daqueles jenios do Palácio do Planalto!
Viva o Brasil !
Ao editorial do Mino, incomparável (o ansioso blogueiro lembra que seu livro “O Quarto Poder – uma outra história”, que breve se lançará, é dedicado ao Mino):
Quem não vem ao caso para o Moro?
sexta-feira, 24 de julho de 2015
PETROLEIROS EM GREVE.
Petroleiros
fazem greve em defesa da soberania do Brasil
Por Emanuel
Cancella*
Petroleiros
de todo o Sistema Petrobrás farão uma greve de advertência, de 24 horas, nesta
sexta, 24 de julho. A greve é em
protesto contra a anunciada venda de ativos da empresa. Nesse mesmo dia estará
reunido o Conselho de Administração da companhia. A principal pauta será o Plano
de
Negócios e
Gestão para 2016. Já foi anunciada a venda de cerca de 13,7 bilhões de dólares (cerca
de R$ 45 bilhões) em ativos, incluindo a BR, navios, dutos, termoelétricas,
campos de petróleo.
Os
petroleiros dos 17 sindicatos, representados por suas duas federações – FNP e
FUP – estão unidos e irredutíveis. Nos congressos da categoria aprovaram que,
se o Conselho de Administração mantiver a proposta da venda de ativos, vão
desencadear uma greve por tempo indeterminado, com ocupações de unidades,
parada de produção e trancaço dos
prédios administrativos.
Como
em 1995, quando a categoria realizou uma greve de 32 dias contra a privatização
da Petrobrás, também desta vez a principal motivação será a defesa da estatal
brasileira e da soberania nacional.
A
Petrobrás sempre foi o motor do desenvolvimento do país. Sem ela, o Brasil
pára. Sozinha, a empresa financia,
através de seus impostos, cerca de 80% das
principais obras do PAC. A paralisação das refinarias que estão em construção e
do Comperj já desempregou cerca de 85 mil trabalhadores. A venda dos principais
ativos da empresa pode ser comparada a um verdadeiro “tsunami”. Avalia-se em
cerca de um milhão o número de desempregados: é isso que deseja a sociedade?
Privatização é sinônimo de desemprego em massa e achatamento de salários.
Se
confirmada, a venda de ativos da Petrobrás também vai reduzir drasticamente as
verbas que seriam destinadas à educação e a saúde públicas, já tão sacrificadas
no Brasil. Em 2013 foi aprovada uma lei
que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
Defender
a Petrobrás e o Brasil é uma tarefa para todos os brasileiros e não apenas para
os trabalhadores da empresa. O povo cumpriu o seu papel nas décadas de 1940-50,
na campanha “O Petróleo é nosso!”,
garantindo a criação da Petrobrás. Depois, na década de 1990, conseguiu impedir
que Fernando Henrique Cardoso (FHC), do PSDB, com apoio da grande mídia, principalmente da
Globo, privatizasse completamente a Petrobrás. Algum estrago foi feito, com a
Lei 9478/97, que institui os leilões e desmontou parte do Sistema Petrobrás.
Mas a greve de maio de 1995, com amplo apoio dos movimentos sociais
organizadores, sobretudo dos professores, estudantes e trabalhadores da
universidades, conseguiu deter a privatização.
Hoje,
usando o pretexto da corrupção, estão de volta ao ataque aqueles que nunca desistiram
de destruir a Petrobrás. São os vendilhões instalados em cargos de governo e no
parlamento que escolheram trair o povo em favor dos banqueiros nacionais e
internacionais e das petrolíferas estrangeiras. Eles estão desafiando os
trabalhadores à luta e terão a resposta que merecem.
Os
petroleiros exigem cadeia para todos os corruptos e confisco dos bens desses
ladrões. Não só os que vêm dilapidando a Petrobrás mas também os que estão
envolvidos em escândalos ainda maiores, embora silenciados pela mídia: Zelote,
Swsslikes, Trensalão, corrupção na FIFA, dentre outros. Por que apurar os
desvios apenas na Petrobrás? Certamente para manchar a imagem da empresa diante
da população e facilitar a destruição da companhia. Queremos a Petrobras e
demais empresas livres de corruptos e corruptores, mas a serviço do país e do
povo brasileiro.
A
Petrobrás é maior que seus detratores. Em 2006, desenvolveu tecnologia inédita
no mundo e descobriu o pré-sal que já produz hoje cerca de 800 mil barris, o
suficiente para abastecer, juntos, países como Uruguai, Paraguai, Peru e
Bolívia.
Os “abutres”
estão dispostos a tudo para meter a mão nessa riqueza que é do povo brasileiro
e deve ser destinada a sanar os graves problemas sociais do país. Além da
ameaça de venda de ativos, outra frente de ataque se instalou no Senado. José
Serra (PSDB) pressiona pela aprovação do seu projeto (PLS 131/15), retirando a
Petrobrás da condição de operação única do pré-sal e impedindo que detenha o
mínimo de 30% de cada campo, como está previsto na atual Lei de Partilha.
O senador Serra
estaria a serviço da petroleira estadunidense Chevron, segundo denuncia do
Wikilleaks, publicada na Folha de São Paulo, em 2009. Na época, Serra não
conseguiu se eleger e não pode cumprir sua promessa. Agora, em seu desespero
servil para agradar os gringos, repete sandices como a publicada no blog Brasil
247, dizendo que “o dinheiro do pré-sal é imaginário.
A insistência em
aprovar, a qualquer custo, o PLS 131, revela que ele estaria na condição de
lobbista da Chevron, o que é uma vergonha nacional. Como senador da República, Serra foi eleito para defender os interesses
de São Paulo e do Brasil e não dos Estados Unidos!
A
sociedade brasileira foi para as ruas e garantiu a criação da Petrobrás quando
o petróleo era apenas um sonho (décadas de 1940-50). Impediu, com a greve, a
privatização da empresa na década de 1990. Hoje, com a descoberta do pré-sal, as nossas reservas
de petróleo são uma realidade que desperta a cobiça de outros países. O desafio
é enorme. Só uma grande mobilização popular poderá deter o golpe e impedir que
essa riqueza escoe pelo ralo.
*Emanuel
Cancella é coordenador do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros
(FNP) – (21) 999516616
Fonte:
Agência Petroleira de Notícias
quarta-feira, 22 de julho de 2015
ZÉ MARIA...A ESQUERDA QUE A CIA E A NSA ADORAM.
Diante do golpe em marcha
PSTU chama a derrubada do governo de Dilma Roussef
Em entrevista gravada em vídeo pelo sítio do Partido, José Maria de Almeida, presidente nacional do PSTU, afirma que os "trabalhadores" devem derrubar o governo do PT
Esta afirmação é realizada no exato momento em que se avoluma a ofensiva dos partidos de direita para derrubar o governo sob uma cobertura aparentemente legal. A discussão do impedimento (impeachment) de Dilma Rousseff não é segredo para ninguém, está em todos os jornais do País.
O dirigente do PSTU se faz de desentendido e ignora totalmente o que está acontecendo.
A ideia de que “os trabalhadores” vão derrubar o governo não apenas é ridícula, mas é, efetivamente, um encobrimento da operação golpista com um discurso esquerdista. Almeida cita a pesquisa fraudulenta do DataFolha que atribui 9% de popularidade ao governo, dando por verdade que um Partido de mais de um milhão e setecentos mil filiados e que obteve 54 milhões de votos menos de um ano atrás, teria agora, a aprovação de apenas sete vezes seu número de filiados! E não é só, segundo o próprio jornal O Estado de S. Paulo, um dos maiores entusiastas do golpe, os pedidos de filiação ao PT aumentaram em 80% de janeiro a maio desse ano, em relação ao ano passado e vêm aumentando desde o julgamento do mensalão, contrariamente às expectativas da direita. Ainda segundo eles, o Partido dos trabalhadores é o "mais querido do país", com 12% das pessoas dizendo preferir esse partido a qualquer outro, mesmo tendo caído em relação a dezembro do ano passado. Esses dados se confrontam com a pesquisa que diz que a aprovação do governo é de 9%. Se as filiações vêm crescendo a cada ano e 12% preferem o PT a qualquer outro partido, como pode ser que apenas 9% dos eleitores aprovem o governo? Ou é uma mentira pura e simples ou mais uma pesquisa manipulada da imprensa que não significam nada, além de que... a imprensa capitalista é contra o governo do PT.
O chamado aos “trabalhadores” para derrubar o governo, se não há condições para tanto e é óbvio que não há, é pura demagogia, mas nesse caso é visivelmente um apoio ao movimento golpista da direita.
O PSTU tem procurado confundir a esquerda e os trabalhadores com a ideia de que não há nenhuma ameaça golpista e que o “maior inimigo” é o governo do PT. Usou da expressão governismo para pregar a ruptura da CUT, de federações de trabalhadores e de sindicatos. Nesse sentido, a sua política, apesar da linguagem pretensamente radical, tem se alinhado completamente com o movimento realizado pela direita.
O chamado público do PSTU para que se derrube o governo de Dilma Rousseff é uma propaganda em favor da derrubada do governo pela direita e um incentivo a que se juntem às mobilizações direitistas, claramente reacionárias que estão sendo convocadas pelo impeachment.
Ao que tudo indica, o PSTU está implementando no Brasil a mesma política que propôs para o Egito, quando apoiou um golpe militar pinochetista sob a cobertura de que “o povo” estava se mobilizando para derrubar o governo. O mesmo se pode dizer da Ucrânia, onde o imperialismo europeu e norte-americano, com a ajuda de para-militares nazistas derrubaram o governo eleito para dominar o país e o jogaram na guerra civil.
Nesse sentido, a política proposta pelo PSTU não é nova e já foi experimentada, com os resultados que todos conhecemos, em outros países. É sob esta luz que o chamado a derrubar o governo feito pelo Partido deve ser analisado por todos e rejeitado de maneira clara e contundente.
O DESCRÉDITO DA IMPRENSA.
Número de pessoas que não confiam na imprensa é quase o dobro das que confiam
Escrito por: Redação
Fonte: Jornal GGN
Fonte: Jornal GGN
Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (21) reafirma o cenário de
dificuldade para o governo Dilma Rousseff junto à população. Mas também
traz outro dado, este alarmante para a imprensa: apenas 13,2% das
pessoas que responderam ao estudo afirmaram que sempre acreditam no que a
mídia publica. Quase o dobro disso, 21,2%, disseram que nunca confiam
no que é dito pelos jornais.
No ranking da credibilidade, a imprensa vai quase tão mal quanto o
governo (que tem a confiança de 1,1%), o Congresso (0,8%) e partidos
políticos (0,1%), ocupando o quinto lugar como instituição mais
confiável, com a preferência de 4,8% - a margem de erro da pesquisa é de
2,2 pontos para mais ou para menos. Nas primeiras posições da lista
estão a polícia (5%), justiça (10,1%), forças armadas (15,5%) e igreja
(53,5%).
Confiança nas instituições
Igreja: 43,0% confiam sempre e 11,7% não confiam nunca
Forças Armadas: 19,2% confiam sempre e 17,2% não confiam nunca
Imprensa: 13,2% confiam sempre e 21,2% não confiam nunca
Justiça: 10,5% confiam sempre e 24,8% não confiam nunca
Polícia: 8,9% confiam sempre e 23,5% não confiam nunca
Governo: 2,0% confiam sempre e 56,2% não confiam nunca
Congresso Nacional: 1,6% confia sempre e 51,6% não confiam nunca
Partidos políticos: 1,0% confia sempre e 73,4% não confiam nunca
Ranking das instituição que mais confia:
1º - Igreja (53,5%)
2º - Forças Armadas (15,5%)
3º - Justiça (10,1%)
4º - Polícia (5,0%)
5º - Imprensa (4,8%)
6º - Governo (1,1%)
7º - Congresso Nacional (0,8%)
8º - Partidos políticos (0,1%)
Apesar dos números, os meios tradicionais de comunicação conseguiram
massificar a cobertura da Lava Jato, a ponto de 78,3% dos entrevistados
afirmarem que estão acompanhando ou já ouviram falar das investigações
sobre esquemas na Petrobras. Dentro desse grupo, 69,2% consideram que
Dilma é culpada pela corrupção na estatal, e outros 65% acham que o
ex-presidente Lula também está envolvido no caso.
Para 40,4%, o maior culpado na Operação Lava Jato é o governo federal,
seguido de partidos políticos (34,4%), diretores ou funcionários da
empresa (14,2%). As construtoras, que participam do núcleo que admitiu
pagar propina para obter contratos vultosos com a Petrobras, são
culpadas para apenas 3,5% dos entrevistados.
Entre os que acompanham ou ouviram falar da Lava Jato, 67,1% não
acreditam que os envolvidos em corrupção serão punidos. Outros 86,8%
consideram que as denúncias são prejudiciais para a economia do país, e
52,5% acham que o governo Dilma não é capaz de combater a corrupção na
Petrobras. Nesse cenário, 90,2% pensam que não há exageros em relação às
prisões preventivas; 37,3% disseram saber o que é delação premiada e,
nesse grupo, 52,8% são a favor do acordo de colaboração.
Mais da metade dos entrevistados (53,4%) avaliam que a corrupção é um
dos principais problemas do país. Para 37,1%, o tema está no topo da
lista. Já 7,8% consideram que a corrupção é um problema, mas não
prioridade.
AVALIAÇÃO DE GOVERNO
O resultado do desgaste da economia, dos episódios de crise com o
Congresso e das denúncias de corrupção marteladas diariamente é uma nova
baixa na avaliação de governo, que só é positiva para para 7,7% dos
entrevistados, contra 70,9% de avaliação negativa. A aprovação do
desempenho pessoal da presidente atinge 15,3%, ante 79,9% de
desaprovação.
Quando questionados sobre um eventual impeachment de Dilma, 62,8%
admitem que são a favor dessa saída e 32,1% são contra. Para os que são
favoráveis ao impeachment, 26,8% citaram as chamadas pedaladas fiscais;
25,0%, a corrupção na Petrobras; 14,2%, irregularidades nas contas da
campanha em 2014 e 44,6%, os três motivos como justificativa para o
impeachment.
Para 60,4%, a crise mais grave enfrentada por Dilma atualmente é a econômica; 36,2% consideram que é a crise política.
A crença de que Dilma não é capaz de lidar com a crise econômica foi
detectada entre 84,6% dos entrevistados. Para 61,7%, em três anos ou
mais ela conseguirá resolver os impasses necessários à retomada do
crescimento. O mesmo índice, 61,5%, acha que o ajuste fiscal não ajuda a
economia.
EXPECTATIVA (para os próximos 6 meses)
Emprego: vai melhorar: 15,0%, vai piorar: 55,5%, vai ficar igual: 27,5%.
Renda mensal: vai aumentar: 13,8%, vai diminuir: 33,7%, vai ficar igual: 50,2%.
Saúde: vai melhorar: 13,6%, vai piorar: 47,5%, vai ficar igual: 37,1%.
Educação: vai melhorar: 15,1%, vai piorar: 41,0%, vai ficar igual: 42,1%.
Segurança pública: vai melhorar: 12,9%, vai piorar: 46,2%, vai ficar igual: 39,2%.
CENÁRIO PARA 2018
Sondando o resultado de um possível primeiro turno presidencial entre
os candidatos Aécio Neves (PSDB) - que ficou em segundo lugar na última
eleição -, Marina Silva (PSB), Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PP), a
pesquisa CNT/MDA mostra que o tucano sairia na frente com 35,1% das
intenções de votos, contra 22,8% de Lula, 15,6% de Marina e 4,6% de
Bolsonaro.
Num segundo cenário, com Geraldo Alckmin (PSDB) disputando no lugar de
Aécio, o placar seria o seguinte: Lula com 24,9%, seguido de Marina
(23,1%), Alckmin (21,5%) e Bolsonaro (5,1%).
No quadro em que Alckmin é substituído pelo senador José Serra, também
do PSDB, Lula aparece com 25%, seguido por Marina (23,3%), Serra (21,2%)
e Bolsonaro (5,5%).
Na briga do segundo turno presidencial, todos os candidatos do PSDB
levam vantagem sobre Lula. Aécio ficaria com 49,6% ante 28,5% do
petista; Alckmin com 39,9%, contra 32,3% de Lula. E Serra teria 40,3%,
face os 31,8% do ex-presidente.
Atualmente, 44,8% acreditam que se Aécio tivesse vencido a eleição, o
governo dele estaria melhor do que o da presidente Dilma. Para 36,5%,
estaria igual. E 10,9% consideram que estaria pior.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades
Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos
percentuais com 95% de nível de confiança. A íntegra da pesquisa pode
ser acessada aqui.
A CULTURA DO SILÊNCIO..
A mídia e a cultura do silêncio
Escrito por: Emiliano José
Fonte: Blog do Miro
Fonte: Blog do Miro
Venício Lima é desses intelectuais raros. Não só pela erudição, como e
principalmente, pelo seu compromisso com as classes trabalhadoras, com a
democracia, com a liberdade. Com propriedade, pode ser qualificado, à
Gramsci, de intelectual orgânico. Seu mais recente livro – Cultura do
silêncio e democracia no Brasil: ensaios em defesa da liberdade de
expressão [1980-2015] – é uma expressão disso. Ao selecionar textos
básicos de sua produção entre 1980 e 2015, evidencia o quanto seu
pensamento contribuiu para a luta democrática no Brasil e o quanto suas
formulações têm lado.
Cientista social, mestre, doutor, pós-doutor em mais de uma ocasião,
especialista em História do Cristianismo Antigo, professor titular de
Ciência Política e Comunicação da Universidade de Brasília (aposentado),
foi pesquisador visitante I do CNPq no Departamento de Ciência Política
da Universidade Federal de Minas Gerais, professor visitante nas
universidades de Illinois e Miami-Ohio, EUA e La Habana, Cuba, e
coordenador de Pós-Graduação da Universidade Estadual do Rio Grande do
Sul, além de fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre
Mídia e Política da UNB. É também jornalista profissional.
Seus ensaios têm matrizes claras. Primeiro, não conseguem esconder, e
nem pretendem, o acento marxista. Tal matriz evidencia-se no método de
análise, na clareza de que a história está fundada na luta de classes e
que nunca deve fugir da noção de totalidade, inclusive e principalmente
quando se analisa os meios de comunicação, que nunca podem ser vistos
isoladamente, à parte da sociedade, da economia, da cultura e da
política. Segundo, seus textos guardam um compromisso profundo com a
democracia em seu sentido mais substantivo. A democracia nele sempre
cobra participação popular, cidadania ativa, defesa dos conselhos,
autonomia do povo. E deve ser erigida sob um Estado de Direito capaz de
promover simultaneamente a igualdade e a diferença, características
essenciais da política, se transformadora.
Terceiro, essa concepção de democracia provavelmente decorre de outra
matriz – a gramsciana. Indaga-se se esta é decorrente de Marx, ou quem
sabe, ela própria é que o tenha levado a Marx. Sem aparecer constante e
explicitamente nesses textos, Gramsci está sempre a insinuar-se em suas
concepções democráticas e no próprio entendimento do processo de
transformação da sociedade, mais próximo da ideia de conquistas obtidas
trincheira por trincheira do que da concepção do assalto ao Palácio de
Inverno.
De Gramsci, é possível especular, pode ter se apropriado da noção de
casamatas, fortalezas protetoras das classes dominantes, especificamente
ao tratar da mídia, principal preocupação de sua trajetória intelectual
e desse conjunto de ensaios. O jornalismo como partido político
funda-se em análise de Gramsci lá pelos anos 20 do século passado. Esta
noção guarda impressionante atualidade, e seguramente está presente nos
textos de Venício Lima, sempre com os cuidados acadêmicos devidos, nunca
desprezados, jamais canonizados. Ele não escreve como se estivesse sob
os pórticos sagrados da Academia, mas como ator político envolvido com
as lutas de seu tempo.
Não creio em acaso na atitude de Venício de trazer à luz no segundo
capítulo um autor como Stuart Hall, nitidamente gramsciano, intérprete,
entre tantos, do notável conceito de hegemonia do dirigente comunista
italiano. E o recupera para o Brasil, se a palavra couber, no âmbito de
estudos jornalísticos. Ou Raymond Williams, que também trabalhou o
conceito de hegemonia, e acrescentou o de contra-hegemonia.
Não é equivocado acentuar também matriz fundada em Paulo Freire,
merecedor do primeiro capítulo e mais dois ensaios, sobre quem o autor
produziu uma tese, na University of Illinois, em 1979, qualificada pelo
próprio Freire como “um trabalho original, arguto, sério e profundo”, em
correspondência de próprio punho enviada pelo autor da Pedagogia do
Oprimido a Venício. O trabalho acadêmico foi transformado em livro sob o
título “Comunicação e Cultura: as ideias de Paulo Freire”. Resgata-se o
conceito da cultura do silêncio, de Freire, que tem origem remota no
padre Vieira e se consolida no quadro teórico da “teoria da
dependência”, em voga no início da segunda metade do século passado,
como acentua Lima.
A cultura do silêncio caracteriza a sociedade a que se nega a
comunicação e o diálogo, onde se respira o ambiente do tolhimento da
voz, da incomunicabilidade. Tudo a ver com as circunstâncias atuais,
quando um barulho ensurdecedor sobre alguns assuntos escolhidos a dedo
pela mídia hegemônica encobre outros tantos, condenados ao silêncio,
para além de sua óbvia noticiabilidade. Também é em Freire que Venício
busca inspiração para o desenvolvimento do conceito do direito à
comunicação, fundado na formulação freireana da comunicação dialógica.
Na defesa de Freire, insurge-se contra uma visão idealizada do
pensador-educador, como se fosse um ser simplesmente amoroso, incapaz de
compreender a violência como resposta dos dominados, “afirmação do ser
que já não teme a liberdade e que sabe que esta não é um presente, mas
uma conquista”, nas palavras de Freire, citadas por Venício.
O maior volume de ensaios gira em torno das políticas públicas de
comunicação, de mídia e política, e de liberdade de expressão, da
terceira à quinta Parte do livro. Quanto ao primeiro ponto, o autor
transita pelo que foi a batalha da comunicação da Constituinte, pelo
conflito entre o interesse privado e público, pelo princípio da
complementaridade, conselhos de comunicação social, pela dificuldade em
avançar na democratização da comunicação no País, pelas legislações da
Argentina, Inglaterra e União Europeia e pela discussão em torno do
monopólio. Com relação a tais temas Venício Lima é o mais arguto e denso
crítico de nossa trajetória elitista em relação aos meios de
comunicação, de nossas barreiras para construir um novo marco
regulatório e da falta de iniciativa do Estado brasileiro em romper o
oligopólio que controla a mídia desde sempre, além de fazer o
cotejamento com as experiências internacionais de regulação, o que só
reforça a sua crítica.
O autor prefere, aqui junto com Juarez Guimarães, pensar o desafio de
constituir um campo de pensamento no qual política e comunicação estão
umbilicalmente vinculados, não podendo ser vistas de modo isolado.
Assim, tal pensamento gira em torno da ideia de que há uma relação
fundante e incontornável entre política e comunicação, o que
naturalmente conflita com muitas escolas teóricas, que preferem examinar
política de um lado, comunicação de outro, como se isso fosse possível
em tempos de idade-mídia. Na Parte sobre Mídia e Política, recupera o
seu instigante conceito de Cenários de Representação da Política,
fundado no conceito gramsciano de hegemonia, incluindo contra-hegemonia,
voltado a esquadrinhar situações e eleições onde há o predomínio da
televisão. No mesmo capítulo, trata do coronelismo eletrônico de novo
tipo, evidenciando o quanto as rádios comunitárias, no período analisado
por ele, 1999-2005, estavam controladas por políticos.
Na última Parte, cinco ensaios debruçam-se sobre o tema da liberdade de
expressão. Desmontam a ideia de que a imprensa – jornais, revistas,
emissoras de rádio e televisão – possa ser mediadora dos debates de
interesses coletivos, possa garantir a formação de uma opinião pública
independente capaz de tomar as melhores decisões para toda a sociedade e
possa ser ainda expressão da realidade, da verdade. Até porque essa
imprensa, essa mídia é dominada por oligopólios nada propensos à
pluralidade de ideias, à liberdade para a sociedade, todos eles voltados
para seus próprios interesses e para assegurar a hegemonia das classes
dominantes. Constitui sempre o partido-mídia, tem lado, e é o dos
dominantes, invariavelmente.
Relativamente ao Brasil, o autor considera que, mantendo-se
hegemônicos, os oligopólios da comunicação têm conseguido interditar o
debate público amplo e integral sobre a democratização da mídia,
“condição necessária para a autodeterminação coletiva e razão última da
liberdade individual de expressão”. Na verdade, argumenta, tais meios
restringem a liberdade de expressão de pessoas e grupos, impedidos de
trazer ao debate público sua opinião e a diversidade de sua cultura. Por
tudo, defende deva o Brasil caminhar para o reconhecimento de um
direito à comunicação, democrático e republicano, tão fundamental quanto
os direitos à saúde, à educação, a quaisquer outros direitos
essenciais.
Único lamento, no livro, é a edição descuidada. Um autor como Venício
não merecia tal tratamento. Erros grosseiros de edição, que chegaram a
obrigar a publicar em separado o brilhante prefácio de Juarez Guimarães.
Imagino, espero que a Editora da Universidade de Brasília o premie com
nova edição, acompanhada com mais esmero na sua preparação. Por tudo,
ele merece esse prêmio.
Essa espécie de síntese de sua obra, presente neste livro, carrega o
simbolismo da chegada aos 70 anos, completados recentemente. Uma
trajetória rica, de um intelectual que soube sempre encarnar o espírito
de seu tempo, mudar com ele, sem perder de vista as raízes teóricas
fundantes de seu pensamento. Gramsci, em carta ao irmão Carlo, da
prisão, em 1927, definiu-se:
“Alguns me consideram um demônio, outros quase um santo. Não quero ser
mártir, nem herói. Acredito ser simplesmente um homem médio, que tem
suas convicções profundas e não as troca por nada deste mundo.”
É Venício.
* Emiliano José é jornalista e doutor em Comunicação e professor da UFBA (aposentado).
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Natural de Sumidouro, Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25 de
fevereiro de 1939.
Formação Acadêmica:
• Oficial de Marinha do Corpo da Armada – Escola Naval – 1960
• Engenharia Naval – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – 1966.
Cursou simultaneamente as especialidades de Arquitetura Naval e Máquinas.
• Master in Science in Mechanical Engineering – Massachusetts Institute of
Technology – 1978
• Nuclear Engineer Degree – Massachusetts Institute of Technology – 1978
Estágios Técnicos de Formação.
• 1988 – Estagiou e trabalhou por um ano na Gibbs & Cox Inc. New York, NY , naquela
época considerada a maior empresa de projetos navais dos EEUU.
• 1970 – Estágio de quatro meses no Philadelphia Naval Shipyard,EEUU, onde
realizou o curso de planejamento de construções e grandes reparos navais.
• 1973 – Estágio de três meses no Estaleiro Naval da Thornycroft em Southampton,
Inglaterra.
Área de Conhecimento:
• Gerenciamento de projetos e empreendimentos nas Áreas Naval, Mecânica, e
Energética, em particular Energia Nuclear.
Titulo da Tese no Massachusetts Institute of Technology:
• Nuclear Fuel Performance Maps for Power Reactors Operational Decisions
Atuação Profissional:
• Atingiu o posto de Vice Almirante no Corpo de Engenheiros e Técnicos Navais, o
mais alto posto da carreira naval para oficiais engenheiros.
• Fundador e responsável pelo Programa de Desenvolvimento do Ciclo do
Combustível Nuclear e da Propulsão Nuclear para submarinos de 1979 a 1994.O
desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear com tecnologia brasileira,
especialmente a tecnologia de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação, é
um programa reconhecido e respeitado internacionalmente pelo alto nível
tecnológico alcançado.
• Autor do projeto de concepção de ultracentrifugas para enriquecimento de urânio.
• De 1982 a 1984 cumulativamente com suas funções na Marinha do Brasil, foi Diretor
de Pesquisas de Reatores do IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e
Nucleares, ocasião em que foi construído o Reator IPEN-MB-01 (único reator de
pesquisas projetado e construído com equipamentos nacionais) e modernizado o
reator de pesquisas e produção de radioisótopos IEA-R1.
• Autor do projeto de concepção da instalação de propulsão nuclear para submarinos
brasileira e do reator de teste protótipo de terra desta instalação.
• Coordenador de projeto e desenvolvimento dos laboratórios de grande porte,
necessários à validação experimental de equipamentos e componentes do sistema
de propulsão nuclear para submarinos, assim como projeto e desenvolvimento
destes equipamentos e componentes e sua fabricação na Industria Brasileira.
• Fundador da COPESP, atualmente CTM – Centro Tecnológico da Marinha em São
Paulo e do Centro Experimental ARAMAR em Iperó, SP.
• De 1967 a 1974 como engenheiro no AMRJ – Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
atuou como chefe da Divisão de Metalurgia, Divisão de Oficinas Mecânicas e
Eletricidade, Divisão de Obras Novas e Departamento de Construção Naval.
• No AMRJ coordenou a Construção dos Navios de Patrulha da Amazônia da Classe
Pedro Teixeira, das Fragatas Classe Niterói, das EDVP – Embarcações de
Desembarque de Veículos e Tropa e EDCG – Embarcações de Veículos e Carga
Geral e a troca do sistema de propulsão dos navios hidrográficos da Classe Taurus.
• Consultor da Superintendência de Marinha Mercante e do GEIPOT – Grupo
Executivo da Política de Transporte.
• Atuou como empresário Diretor da Aratec Engª. Consultoria S/C Ltda..
• Desde outubro de 2005 é o Diretor-Presidente da ELETROBRAS ELETRONUCLEAR.
• Consultor da Junta Comercial do Rio de Janeiro, Consultor da BBT-Energia -
Responsável pelo desenvolvimento de Hidro-Turbo-Geradores-Elétricos para
pequenas centrais hidroelétricas.
Vínculo Institucional.
• Marinha do Brasil – de 1955 a 1994
• IPEN-Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de 1982 a 1994
Prêmios,Títulos e Condecorações:
A) Área Civil:
-Grã Cruz da Ordem do Mérito Científico Nacional.
-Medalha Carneiro Felipe da Comissão Nacional de Energia Nuclear
-Título de Cidadão Iperoense
B) Área Militar:
-Ordem do Mérito Naval – Comendador
-Ordem do Mérito Militar – Comendador
-Ordem do Mérito Aeronáutico – Comendador
-Ordem do Mérito das Forças Armadas – Comendador
-Medalha do Mérito Tamandaré
-Medalha do Pacificador
-Medalha do Mérito Santos Dumont
-Medalha Militar de Ouro
Sérgio Moro – Prêmio faz diferença da globo.