quinta-feira, 18 de abril de 2013

Leilão é Privatização



Com o objetivo de discutir a 11ª Rodada de Licitação e o pré-sal, Magda Chambriard lembrou que "o polígono do pré-sal é uma coisa grandiosa e significa uma série de oportunidades".
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse na segunda (15), em evento organizado pelo Lide-Rio – Grupo de Líderes Empresários no Rio, que o filé mignon do petróleo que será ofertado à iniciativa privada (leia-se cartel das sete irmãs) está no pré-sal. Com o objetivo de discutir a 11ª Rodada de Licitação e o pré-sal, ela lembrou que "o polígono do pré-sal é uma coisa grandiosa e significa uma série de oportunidades".
Em sua pregação entreguista, a diretora do órgão anunciou que quando se fala do pré-sal, "os volumes são grandiosos e as descobertas significativas". "Se você pegar o Campo de Libra, por exemplo, nós estamos falando de algo em torno de 18 bilhões de barris in situ [volume de óleo ou gás em uma determinada região, cuja extração depende de fatores de recuperação e que não pode ser entendido como reserva], e isso significa algo em torno de 4 a 5 bilhões de óleo recuperável, equivalente a um terço das reservas provadas do país [hoje de cerca de 15 bilhões de barris de petróleo equivalente, petróleo e gás]".

Diante da repercussão negativa de sua escandalosa afirmação de que praticamente tudo o que foi descoberto no pré-sal [o Clube de Engenharia estima em 40 bilhões de barris as reservas estimadas do Pré-sal] será entregue, Magda tentou desmentir que anunciou, há quinze dias, a oferta de 40 bilhões de barris no primeiro leilão do pré-sal, mas acabou confirmando que o que fez foi "selecionar as oportunidades" para os açambarcadores. "Na verdade o que eu falei para vocês em entrevistas anteriores foi que nós selecionamos algumas oportunidades para apreciação do governo, mas isto não significa que todas terão que ser licitadas", explicou.

"O que nós fizemos foi selecionar algumas oportunidades para submeter ao CNPE [Conselho Nacional de Política Energética] para começar a discussão. Ou seja, a ANP como formuladora de insumos para a política de governo para o setor estudou algumas áreas para avaliação, agora quem vai decidir o que vai entrar no leilão é o CNPE", prosseguiu Magda. "Não lembro de país nenhum que tenha realizado uma oferta dessas", afirmou.

O que a diretora da ANP pretende é iniciar logo os leilões do pré-sal e não parar mais. Segundo a funcionária, entre maio e junho devem ser definidas áreas e regras do leilão. Ela disse que acha muita coisa "botar numa rodada só algo da ordem de grandeza equivalente a toda a reserva provada do Brasil". Para a executiva, os leilões para a concessão de blocos exploratórios de petróleo e gás natural na área do pré-sal devem ocorrer em um intervalo de cada dois anos. "É uma grandiosidade que não dá para ser absorvida de uma hora para outra", comentou.

Magda disse que defende o início das rodadas de leilões no pré-sal, mas reconheceu que essa é uma decisão que caberá ao governo tomar. "Trata-se de política de governo e, como política de governo, caberá a ele definir a periodicidade das licitações na região. A percepção da agência é que, tratando-se de ações tão grandiosas, não deveriam ocorrer todo ano e isso leva a gente a pensar em pelo menos dois anos de intervalo".

Além do pré-sal, a diretora da ANP falou também da entrega do petróleo na 11ª rodada de licitações, prevista para maio deste ano. Em seminário realizado no dia 18 de março, ela afirmou que poderão ser entregues neste leilão cerca de 30 bilhões de barris de petróleo, o que representa mais que o dobro das reservas conhecidas de petróleo existentes no país, que são de 14 bilhões de barris. Serão ofertados 289 blocos distribuídos em 11 Bacias Sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. Segundo a ANP, 71 empresas já teriam se apresentado para participar da 11ª Rodada.

Diretores do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), entraram na semana passada com uma ação popular na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e sua diretora-geral, Magda Chambriard, por irregularidades na realização da 11ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás, anunciada para os próximos dias 14 e 15 de maio. A AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobrás) também estuda entrar na Justiça contra o leilão da ANP.

Os sindicalistas esperam barrar a 11ª rodada pelo fato de que a ANP descumpriu normas do edital de licitação dos blocos. Uma Resolução do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), publicada em 11/01/2013, prevê a licitação de apenas 172 blocos. Posteriormente à Audiência Pública, o número de blocos foi alterado para 289. A única Audiência Pública, prevista no edital do certame, foi realizada em 19 de fevereiro de 2013.

O Futuro de Maricá


RIO - Uma válvula deixada aberta no Terminal Almirante Barroso (Tebar), da Petrobras, foi responsável pelo vazamento de óleo, na sexta-feira, 5 de abril, que contaminou pelo menos dez praias do litoral em São Sebastião e quatro em Caraguatatuba. Essa é a conclusão de uma comissão criada pela Transpetro, empresa de logística da Petrobras, para investigar as causas do vazamento.
Segundo a comissão, o vazamento, que teria sido de 3,5 metros cúbicos de combustível marítimo, ocorreu durante a fase pré-operacional de uma tubulação que estava em manutenção programada desde 22 de março.
"Antes de equipamentos voltarem a operar, após a manutenção, há um procedimento padrão, que prevê uma série de verificações para garantir a segurança", informou a estatal, na última sexta-feira. "O procedimento não foi cumprido e uma válvula ficou aberta".
Por causa da gravidade do acidente, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, multou a Petrobras em R$ 10 milhões. O Ministério Público Federal de São José dos Campos e o Ministério Público de São Paulo abriram inquérito ao longo da semana para investigar as causas do acidente.
Na terça-feira passada, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que o mais importante agora “é saber o que fazer para que não se repita” e que iria recorrer da multa aplicada pela secretaria. “Não considero qualquer número diferente de zero pequeno. Temos o programa de vazamento zero, e é para valer”, completou a presidente da Petrobras.
Logo após o vazamento ter sido constatado, a Cetesb havia informado que o acidente ocorrera em uma linha do terminal da Petrobras durante o abastecimento de um navio no píer, quando uma válvula de seis polegadas apresentara defeito. O secretário municipal de Meio Ambiente de São Sebastião (SP), Eduardo Hipólito havia dito que “alguém deixou a válvula aberta”.
Em seu comunicado sobre as conclusões da comissão que investigou o vazamento, a Transpetro informou que a tubulação "não estava sendo usada em operação para abastecimento de navios". E que abriu um procedimento interno para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.

Fonte: O Globo

CONVOCAÇÃO CONGRESSO FAMERJ

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Convocação do CCM.


CONVOCAÇÃO
CONSELHO COMUNITÁRIO DE MARICÁ
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DIA 06/04/2013 (sábado)

Estamos convocando todas(os) as(os) representantes das entidades filiadas ao CCM, para participar da AGO do mês de abril para discutir a seguinte pauta:

1 – Agenda 21 Comunitária Local de Maricá;
2 - CCS-Maricá;
3 – COMCID;
4 – FAMMAR;
5 – CONCRECOMPERJ;
6 – APEDEMA;
7 - CAM; e
8 - assuntos gerais.         

Horário: 15:00h
Local: Sub-sede do Sindipetro/Maricá
            Av. Roberto Silveira 166, sala 102 – em frente à Rodoviária de
            Maricá - Centro – Município de Maricá – RJ

Maria da Conceição Michiyo Koide
Coordenação Geral
Conselho Comunitário de Maricá